CAPÍTULO 31

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POV MALU

-Mas que inferno. - O Rei fala jogando o jornal sobre a mesa.

-Notícias ruins? - A rainha fala docemente.

-O que você acha? - ele diz curto e grosso, enquanto gesticula com as mãos. -Amanhã preciso marcar uma reunião com o parlamento, precisamos desmascarar esses marginais e puni-los, a morte do Príncipe foi um grande escândalo. - ele fala, está com raiva, e isso está sendo descontado em suas mãos, ou seja em mim, já que estou precisando reajustar as mangas de seu Traje social.

-Rei.. - digo e ele ergue uma das sobrancelhas. -Se não for incomodo, poderia manter a sua mão parada? - falo tentando forçar um sorriso. -Não quero machucá-lo com esses alfinetes. - digo e ele me ignora completamente, mas o peso em suas mãos é aliviado.

-Precisamos reforçar a segurança nas janelas. - ele diz. -Meu escritório foi revirado dos pés a cabeça, não consigo entender. - ele diz sério. -Zebu. - ele fala ao ver o guarda passando pelo corredor.

-Eu? - Zebu fala voltando até a porta. Reviro os olhos quando o Rei o chama com a mão, fazendo minhas demarcações se perderem, o que diabos deu na Vera de me deixar fazer isso? -O que o senhor deseja, Majestade?

-Va ao meu escritório, e olhe pra minha mesa, aparentemente os rebeldes tiveram bastante tempo em meio aquele caos. - ele diz. -Um caos que você poderia ter evitado, seu pai ao menos iria ter conseguido. - ele diz, seu tom é de desdém. -AI, SUA IMBECIL. - ele fala para mim.

-Desculpa, acho melhor Vossa Majestade, eu voltar uma hora que você não esteja tão ocupado. - digo, não pude evitar de espetá-lo com o alfinete em minha mão. -Que tal às 18:00? Faço rapidinho o serviço para você entrar no jornal.

-Que seja, pode ir. - ele fala me dispensando. -E Zebu, peça pro Carlos aparar a grama, está péssima. - ele fala e cruzo meu olhar com zebu ao sair.

-Pedro é o Jardineiro, Vossa Majestade. - Zebu fala com cautela, assim que saio da sala permaneço ao lado da porta, tentando ouvir o que acontece lá dentro.

-Mas ele não está, o pobre coitado estava péssimo. - escuto a voz do rei. -Creio que ele voltará daqui uns dias, se é que vai querer voltar, a mãe do rapaz está num estado que chega me dar dó, deixei que ele fosse passar os últimos dias com ela. - seu tom é de indiferença. Toco em minha tatuagem, realmente Ana vem piorado a cada dia que passa, da última vez que a vi, implorou para que eu fizesse o lírio em sua homenagem, nosso símbolo.

-Nossa... - Zebu diz. -Vou me prontificar de chamar um jardineiro substituto então.

-Não, não será necessário. - escuto o ranger da cadeira e vejo os serviçais entrando na sala, o café da manhã acabou. -O Príncipe me falou de uma das selecionadas que quer o emprego, é promissora e provavelmente vá substituir o atual jardineiro ou ir junto com meu herdeiro para seu novo lar. - ele fala. -Tenha uma boa manhã, quero minha mesa polida até o fim da tarde. - ele fala e escuto seus passos vindo até a parte onde estou escutando a conversa. Puta merda.

AU PEJÃO- foge comigo?Onde histórias criam vida. Descubra agora