AU PEJÃO- foge comigo?

CAPÍTULO 35

POV MALU

-Tá, tá, tá legal. - digo revirando os olhos enquanto ajusto o colarinho do traje de João.
-Não quero saber sobre o estado da casta 8, quero saber sobre o meu querido e amado amigo. - digo e vejo suas bochechas corarem. -VOLTARAM? - falo de supetão, fazendo o príncipe pular.

-Não. - ele diz rapidamente. -Não voltamos, mas… - ele faz um suspense antes de dizer. -Voltamos a ser amigos.

-Vai tomar no cu. - falo automaticamente. -Pensava que iria vir uma bomba, não essa tristeza. - digo terminando de ajustar o traje. -Mais alguma coisa? - falo apontando para a roupa.

-As mangas, elas estão apertadas. - ele diz e eu rio.

-É impossível estarem apertadas João Vitor. - digo enquanto mando ele vestir a camisa social e o terno por cima. -Ajustei faz o que? três semanas? - falo enquanto ele a veste.

-É… mas estão apertadas. - ele fala e estica os braços.

-Cara. - digo observando as mangas extremamente apertadas. -Você tá mais forte. - digo indo em sua direção. -Tá fazendo exercício?

-Basicamente. - ele diz enquanto eu meço quanto vou precisar alargar. -Preciso estar em forma pro dia do casamento.

-Nem me fala desse inferno. - digo. -Pode tirar já. - falo me referindo aos trajes.

-Muito complicado? - ele pergunta já colocando uma outra camisa. -Sabrina é tão exigente assim? - ele pergunta ao ver minha expressão.

-Se eu pudesse ao menos tocar no vestido. - digo desanimada. -Essa bruaca não me deixa fazer nada, é uma demonia.

-Quer que eu converse com ela? - ele pergunta e eu nego rapidamente com a cabeça.

-Deixa a Vera se incomodar, eu não vou me meter nisso. - falo e ele assente com a cabeça.

-Vai ter bastante dor de cabeça já comigo. - ele diz e eu rio.

-Você vai usar o que eu quiser, e se não aceitar vai entrar pelado na cerimônia. - falo sarcasticamente.

-Falando em cerimônia. - ele di revirando os olhos. -Mudaram o local.

-O QUE? - Falo indo em direção a maquina de costuras e refazendo a manga dos trajes. -COMO ASSIM?
-Vão fazer na igreja da Casta 1. - ele diz. -Pro público estar presente, lá cabe umas 900 pessoas ou mais. - ele diz revirando os olhos.

-Porra. - é a única coisa que digo. -E pra que fazer em público?

-Sou o futuro Rei e ela a futura Rainha… Assim que ela se casar comigo, passa a usar meu sobrenome como “título”, baboseira da realeza.

-Que merda, a igrejinha aqui do castelo tinha ficado tão lindinha. - falo terminando de ajustar uma das mangas.

-Sabe o que é pior? - ele diz e eu me viro pra ele. -Você e a Gio vão precisar fazer uma despedida de solteira.

-Negativo. - digo no exato momento. -Ela tem as amiguinhas, ela que se vire.

-Zebu vai preparar a minha, e bom… as amigas dela acham que você vai fazer. - ele diz rindo.

-Tenho uma ideia pra sua. - ela fala com um sorriso malicioso.

-Não quero ouvir. - ele diz debochando. -Se preocupa com a despedida da minha n-o-i-v-a.

-Aff. - falo voltando a olhar pro tecido. -Minha ideia envolvia um jardineiro com pouca roupa dançando num pole dance. - digo e ouço a risada do João.

-Dependendo do jardineiro, é uma proposta tentadora. - ele fala se sentando no sofá em minha frente.

-É, conversei com o Heitor. - digo debochando. -Ele gostou da proposta.