Um conto para contar

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- Mãe?! O que.. - Yuri pareceu estranhar a minha presença, mas logo corou ao notar que sua mãe estava preste a falar algo ao meu respeito. Estranhei.

Yuri parecia bem diferente, assim como Monika ontem à noite, mas, diferente de Monika, Yuri usava um moletom roxo e uma calça preta.

- Oi, Yuri, como vai?.. - disse com uma voz calma e com um tom de preocupação.

- Bem, eu vou bem.. - disse, olhando por chão, fiquemos um tempo em silêncio,
até que a mãe de Yuri resolveu falar:

- Ei, que tal vocês dois converserem dentro de casa? - disse, na intenção de melhorar o clima.

Pensei por alguns segundos e aceitei.

"Sera que deve ir direito ao ponto Ou só  dizer que sinto falta dela no club e que as garotas também?" pensei enquanto me dirigia em direção à sala.

- Escute, querida, acho que seu amigo e você precisa de privacidade. Que tá irem para o seu quarto? - disse, a mãe de Yuri, fazendo com o que a mesma ficasse vermelha.

- não precisa, estou be...- fui interrompido pela Yuri.

- Ce-certo, mãe. K-ken vamos?! - disse, me olhando de um jeito tímido. Sorri para ela e diz "Sim, vamos." 

Chegando no quarto de Yuri, pude perceber que havia uma estante de livros: alguns de terror, outros de suspenses. Mas nada fora do comum ou até mesmo assutador.

- Ah, sim, eu trouxe um presente da Sayori para você - disse, fazendo ela me olhar com curiosamente. Tirei da minha mochila recepiente que a Sayori me encontrou. - Acho que ela fez uma comida para você e, pelo cheiro, deve estar bom.

Disse, entregando para ela, o que fez com que a mesma soltasse um sorriso pequeno.

- Puxa, obrigada, Ken!

- Ora, de nada, mas eu também Comprei algo para você - disse, tirando da minha mochila um par de fone de ouvido e entregando-os a ela.

- Então, você tá bem? - disse, com um olhar cheio de ternura. - ... Sayori me diz que um garoto havia discutindo com você. É verdade? - menti para ver se ela iria falar alguma coisa.

Vi que os olhos de Yuri se encheram de lágrimas. Não sei se o que estava se passando na cabeça dela, mas qundo a vi chora, um impulso me dominou e abracei. Ela me abraçar de volta.

Fiquemos assim por 30 minutos: seus cabelos macios e cheiroso, suas mãos em volta do meu pescoço. Tudo isso foi reconfortante para mim.

doki Doki literatura clubeOnde histórias criam vida. Descubra agora