VII - Aberratio ictus

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Lana caminha com determinação do carro até o elevador até o seu local de trabalho de todos os dias, vestindo um conjunto elegante em tons pastéis que realça sua jovialidade e profissionalismo.

Seus saltos nude complementam o visual, conferindo-lhe uma aparência sofisticada e confiante enquanto ela se prepara para mais um dia no tribunal.

A segunda feira seria rápida e fluída, já que o julgamento de Eric iniciaria hoje. Ela escreveu o seu nome na lista para assistir o julgamento e estava ansiosa sobre como tudo iria acontecer e se ele iria ou não ser inocentado.

Lana entrou na sala de julgamentos e se sentou na primeira fileira, atrás de onde o réu já estava acompanhado com sua advogada de defesa.

Quando a viu, Violet Hoffman acenou para ela e depois se virou para frente novamente. Lana quis se sentar tão perto do réu a ponto de ver até quando ele suar de nervosismo e temor.

Ela procurou ao redor o ex promotor do caso, mas não o viu. Era melhor assim, Lana não estava conseguindo pensar nele e não lembrar do sonho que teve na semana que passou.

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- Bom dia. - Ela quase salta para trás quando ele chega e se senta no lugar ao lado dela. - Você está bem?

- Bom dia. - Lana responde ao Sean, se recuperando do susto. - Estou e você?

- Vou ficar melhor depois que o julgamento começar. - Sean começa a puxar assunto. - Você vai ao encontro sobre o acordo dos países?

- Não, na verdade eu não circulo muito longe da minha jurisdição. - a juíza responde educada e agora um pouco menos grosseira. Ela ia perguntar a ele se tudo bem os dois almoçarem depois da audiência mas não teve tempo.

No imponente salão do tribunal, o julgamento do homicídio começava a se desenrolar. As partes, meticulosamente posicionadas, aguardavam o início das audiências.

Do lado da acusação, o promotor de justiça, Sr. Mendes, um homem de meia-idade com uma expressão séria, consultava suas anotações, a Lana sem disfarces torcia para que ele convencesse o júri.

Do lado da defesa, a advogada Dra. Violet Hoffman, uma mulher jovem e perspicaz, revisava os últimos detalhes do caso com seu cliente, o réu Eric, que aguardava nervosamente na mesa.

O juiz substituto, uma figura austera de meia-idade com óculos de aro fino e cabelos grisalhos, adentrou a sala. Ele cumprimentou a todos com um aceno breve e começou a sessão.

- Este tribunal está reunido para julgar o caso dos assassinatos de Emma Swan, Alisson Cameron e Mindy Stan. - Lana pode sentir o choque do júri, ouvir o nome de uma vítima é doloroso, mas três é muito pior.

A sala quase iniciou um falatório mas o juiz não parou de falar e não deu tempo para que isso acontecesse.

-O réu, Eric Lewis Taylor, é acusado de homicídio doloso. Senhoras e senhores do júri, vocês foram selecionados para determinar a culpabilidade ou inocência do réu com base nas evidências apresentadas neste tribunal.

O promotor levantou-se, seu tom sério ecoando pelo salão.

- Meritíssimo, o Ministério Público apresentará provas claras e convincentes de que o réu é responsável pela morte daquelas três jovens. Temos testemunhas oculares, evidências forenses e um álibi inconsistente por parte do réu.

A advogada de defesa se levantou em seguida, sua voz firme e segura.

- Meritíssimo, a defesa argumentará que não há provas conclusivas que liguem meu cliente ao crime. Apresentaremos uma linha de defesa que demonstrará que Eric Lewis Taylor estava em outro local no momento do assassinato.

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