Alana Reese leva a vida em meio a trancos e barrancos, entre a vida agitada da cidade dos anjos, ela luta para ser reconhecida em meio ao cenário das garotas de luxo de Los Angeles.
Dinheiro, poder e reconhecimento. Nesse mundo, alguns trabalhos sã...
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Alana saboreou o breve momento de serenidade ao acordar, uma pausa abençoada ao saber que seu mundo estava prestes a desabar. Terminou assim que ela se lembrou que tinha um turno na biblioteca, o que significava que ela não poderia se enterrar na suavidade e no conforto de sua própria cama quando tudo desmoronasse como ela esperava. Mas Alana tinha muita prática em fazer cara de corajosa quando tudo nela preferia desmoronar.
Ela não pôde deixar de se sentir grata quando verificou suas contas nas redes sociais por tudo estar tranquilo... por enquanto. Além de algumas mensagens de texto e ligações perdidas de Michael, que eram apenas suas reflexões preocupadas e verificando como ela estava. O peso que se instalou em sua alma desde a noite passada se dissipou com sua preocupação e cuidado, suas promessas de que eles traçariam um caminho para superar isso.
Mas ela sabia em seu coração que o caminho não poderia incluí-la. Ela se preparou emocionalmente, enquanto realizava as atividades mundanas de sua manhã, para que ele terminasse com ela quando ela fosse para a casa dele mais tarde. Parecia não haver outra escolha ou opção lógica. Como poderia um homem de sua estatura, no auge de sua carreira, ser associado a pessoas como ela? Ela não era nada mais do que uma autora acabada e colocada na lista negra que se tornou prostituta.
Ela até se perguntou se isso aliviaria a dor se ela chegasse antes dele. Seu coração ficaria menos partido se ela assumisse o controle de sua própria vida e terminasse as coisas em nome dele? Certamente preservaria suas memórias dele. Se a breve história de amor deles tivesse que terminar, ela preferiria que terminasse com uma boa recordação como na noite passada. Essa era a última lembrança que ela queria deles, despreocupados e felizes. Ela precisava daquela memória... ela não via muitos dias felizes em seu futuro no momento.
Anie: Desculpe, adormeci. Estou bem... esqueci que tinha um turno esta tarde, então vou me preparar para ir para a biblioteca.
Bakari: Tem certeza? Talvez você devesse ligar dizendo que está doente?!
Anie: Tarde demais para isso. Eu vou ficar bem.
Bakari: Sawyer estará lá no final do seu turno. Às 6 certo? Ele vai levar você para casa.
Anie: ok.
A manhã de Alana foi pontuada por ela checar o telefone a cada dois minutos, como se estivesse esperando uma bomba explodir. E de certa forma, ela estava. Ela se sentia totalmente inútil no trabalho, distraída pelo telefone e pela própria autopiedade. Ela descobriu que a máscara habitual de felicidade que ela costumava se forçar a usar era difícil de manter hoje. Mesmo quando várias de suas crianças chegavam depois da escola para fazer o dever de casa, ela não conseguia interagir com eles além de um breve "olá". Qualquer coisa a mais a fez querer cair em lágrimas. Ela nem havia pensado que algum dia leriam tudo sobre ela nas redes sociais. Ela nunca saberia que a maior parte do mundo se importaria com o que pensavam dela, mas essas crianças a viam como um modelo. Foi outro golpe para sua já frágil confiança e auto-estima se perguntar o que eles, seus pais e seus colegas pensariam dela.
