Alana Reese leva a vida em meio a trancos e barrancos, entre a vida agitada da cidade dos anjos, ela luta para ser reconhecida em meio ao cenário das garotas de luxo de Los Angeles.
Dinheiro, poder e reconhecimento. Nesse mundo, alguns trabalhos sã...
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Alana bateu a porta atrás dela, seu corpo parando para se apoiar no corrimão que emoldurava os degraus da frente. Seu corpo físico parecia à beira do colapso. É assim que parece um desgosto? Porque ela sentia como se pudesse morrer fisicamente por causa dessa dor, dessa dor tão profunda que parecia que estava sugando a força de seus ossos. Tanta dor que ela só queria desabar no chão e nunca mais se levantar.
- Sra. Reese?
Ela olhou através de seus olhos embaçados para encontrar Sawyer parado na frente dela, o rosto do homem mais velho pintado de preocupação.
- Vamos levar você para casa. - Ele apontou para o carro que a levou até lá.
- Acabei de terminar com seu chefe. Não pense que ele... ele vai querer que você me leve.
- Eu conheço o Sr. Jordan, ele vai querer garantir que você chegue em casa em segurança. E se ele ficar chateado, então ele não é o tipo de homem para quem eu gostaria de trabalhar. Qual é, você não deveria usar Uber ou andar por aí neste estado.
Ela permitiu que o homem mais velho a levasse até o carro. Ela se recusou a olhar para a casa de Michael ou lamentar qualquer coisa que ela deixou para trás. Nada disso tinha sido real de qualquer maneira. Ele poderia manter tudo isso junto com os pedaços de seu coração que ele levou. Ela também não queria mais isso.
Alana ignorou o zumbido incessante de seu telefone durante todo o trajeto, ela não olhou suas mensagens de texto ou chamadas perdidas. Ela sabia de quem eram tods eles. Ela teve a decisão certa de excluir e bloquear o número dele, mas não era forte o suficiente para isso, pelo menos ainda não.
Ela passou a viagem inteira revendo o relacionamento deles, repetindo os últimos meses repetidas vezes. Como ela poderia ter se deixado cair nessa armadilha? Emily a avisou... não havia calor ou gentileza com ele. Mas ela deixou que ele a tocasse como a porra de um violino, contando uma história sobre um mocinho incompreendido e de coração partido. E ela caiu no anzol, na linha e na presa. Ela era muito ingênua, muito confiante, muito disposta a dar oportunidades às pessoas, mesmo quando elas não tinham feito nada para merecê-las. Ela achava que Michael era diferente, que ele estaria em sua pequena lista de pessoas que apareceriam e cuidariam dela.
Mas não, em vez disso ele era como a maioria das pessoas que ela conheceu em sua vida. Só que de alguma forma foi pior porque ele a embalou com uma falsa sensação de segurança antes de revelar o pior que tinha a oferecer. Mesmo até o fim, ele afirmou amá-la e que queria protegê-la. Do seu ponto de vista, a única coisa que ela precisava de proteção era dele e de seu próprio coração tolo e idiota.
No momento em que Sawyer chegou ao seu bloco, seu corpo estava vibrando enquanto ela tentava ao máximo conter os soluços. Não ajudou em nada o fato de uma multidão de paparazzi estar acampada em frente ao prédio dela, circulando como abutres para inspecionar os destroços que eram sua vida desde que ele a transformou em piada e espetáculo. Ela nem entendia como descobriram onde ela morava.
