Há duzentos anos atrás, duas das almas mais poderosas do reino mágico foram aniquiladas pela deusa criadora e condenadas a nunca retornarem por representarem uma ameaça ao mundo da magia. Entretanto, no ano de 1999, por um erro de percurso, foram re...
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No dia seguinte. Localização: Sword Academy, Seoul.
Soobin sentia-se estranho.
O último encontro que teve com Yeonjun o deixou completamente fora de órbita. Tentou seguir normalmente com a sua tarde, mas sua mente focava unicamente nos lábios macios contra sua pele e na sensação incendiária do corpo quente se esfregando contra o seu. Era loucura.
Por incrível que pareça, os efeitos da relíquia em si sumiram no instante que Yeonjun o tocou. Não sabia dizer se tinha ligação, mas percebeu que havia acontecido após o incidente.
Quando acordou na manhã seguinte e olhou o próprio reflexo no espelho, quis passar no quarto dele e socá-lo pelo chupão grotesco que tinha em seu pescoço. A cor arroxeada contrastava com o tom pálido de sua tez e tentou tirar de todas as formas, mas notou que seria impossível esconder, então apenas fingiu que não ligava, vestindo a primeira troca de roupa limpa que encontrou. Saiu do quarto com um dos chás de camomila de sua mãe, indo em direção ao jardim, vendo os amigos reunidos.
— Bom dia — disse, abrindo um sorriso culpado.
Jaehyuk o observou, negando em repreensão antes de deixar um tapa estalado em seu ombro, franzindo o cenho em irritação.
— O que aconteceu com você, seu desgraçado?
— Hyung, você sumiu completamente. Não te vi muito na excursão e nem aqui — Taehyun disse de maneira preocupada.
— Eu o vi com o Yeonjun em Poções ontem, mas foi de longe — Kai dedurou, dando de ombros.
— Primeiro de tudo, por qual motivo usou bruxaria dentro da Sword? — Jaehyuk indagou, franzindo o cenho para o brilho diferenciado nos olhos escuros.
— Geumgo saiu de controle — explicou, tomando um gole do café. — Tive que passar em casa para consertar as coisas... E levei Yeonjun comigo.
— Espera, o quê? — Taehyun perguntou, arregalando os olhos.
— Estávamos juntos em Chin-Sun quando Jiho me ligou. Ele ficou um pouco assustado quando me viu controlar Geumgo.
— Claro que ficou, você parece a porra de um demônio quando começa a alimentar aquela caverna maldita — o melhor amigo falou, torcendo a boca. — Mas está tudo certo agora?
— Bem... Mais ou menos, eu acho? — indagou, coçando a nuca. — Fui tocado por uma das relíquias e ele me consolou a noite inteira. Foi meio patético.
— Qual relíquia? — Yunjin perguntou de maneira preocupada.
— Muji — assumiu, torcendo a boca. — Por isso não me viram tanto, eu estava ocupado tentando não perder a cabeça.