Há duzentos anos atrás, duas das almas mais poderosas do reino mágico foram aniquiladas pela deusa criadora e condenadas a nunca retornarem por representarem uma ameaça ao mundo da magia. Entretanto, no ano de 1999, por um erro de percurso, foram re...
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Sword Academy. Localização: Seoul, Coreia do Sul.
Yeonjun conseguiu convencer Soobin a voltar com carro com ele. O caminho foi absurdamente quieto e notou que ter perguntando sobre a mordida em seu pulso os afastou de maneira sutil. Percebeu que ele havia voltado a se fechar e que, talvez, teria de ganhar sua confiança novamente.
O respeitou ao não voltar no assunto, mesmo que ainda o incomodasse tremendamente. Sabia que tinha negado com muita veemência, mas ainda sentia que, no fundo, a aversão que nutria por si tinha relação com aquilo.
Assim que pararam no estacionamento da Sword, viu o carro preto de placa familiar e grunhiu.
— Droga, não pensei que fosse ser tão rápido — reclamou ao massagear as têmporas.
— O que foi? — Soobin perguntou, tirando os olhos do celular para observá-lo.
— É o carro da minha mãe — proferiu ao apontar na direção do veículo.
— Ela veio aqui pessoalmente? Sério?
— Choi Jieun é uma mulher exagerada e está doidinha para me ver namorando — contou, abrindo um sorriso cínico.
— E acha que estamos juntos — afirmou, vendo como corou furiosamente à menção disso.
— Não sabe que é você, mas, sim. Os assessores devem ter corrido para contar a fofoca, bando de vampiro fifi — reclamou, torcendo a boca.
Soobin riu com a expressão, fazendo menção de sair do carro, mas voltou, observando-o.
— Me avise se ela quiser me conhecer.
— O quê? — Yeonjun perguntou como se tivesse ouvido errado.
— Aparentemente, ela acha que estamos juntos ou qualquer coisa parecida. Se for minimamente parecida com a minha mãe, não adianta tentar enrolá-la — deu de ombros. — E sou filho da minha mãe, ela, provavelmente, vai querer me conhecer. É só me chamar, podemos resolver isso — assentiu.
— Faria isso? — questionou, surpreso.
— Espera, ela sabe que você é gay? — indagou, franzindo o cenho.
— E quem te disse que sou? — devolveu, erguendo as sobrancelhas.
Esperava uma resposta ácida ou, até mesmo, que ficasse sem graça, mas ele apenas revirou os olhos ao observá-lo completamente entediado.
— Nunca te vi com uma mulher, dentro ou fora da Sword, e já te peguei olhando para a bunda do bonitinho da Gama — dedurou.
— Jiwon? — questionou, erguendo as sobrancelhas.
— Não faço ideia do nome dele — admitiu. — Mas, pela maneira que acabou de se entregar, deve ser esse mesmo — abriu um sorriso debochado.
— Não é como se você fosse muito hétero, convenhamos.