Há duzentos anos atrás, duas das almas mais poderosas do reino mágico foram aniquiladas pela deusa criadora e condenadas a nunca retornarem por representarem uma ameaça ao mundo da magia. Entretanto, no ano de 1999, por um erro de percurso, foram re...
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Uma semana depois. Localização: Sword Academy, Seoul.
Soobin tinha acabado de sair do banho e vestia apenas uma cueca, penteando os cabelos ao respirar fundo.
Sua semana tinha sido um completo caos depois que todos souberam sobre seus pais. As pessoas não se afastaram, mas o tratavam diferente, mesmo que fosse sutil.
Naquela manhã de sábado, queria apenas ler um livro deitado na própria cama. Ainda estava cedo, mas não conseguia dormir muito, estava inquieto. Tinha a mesma sensação de um pressentimento ruim de quando foi atacado, mas não quis pensar demais sobre o assunto.
Soobin escutou as batidas desesperadas em sua porta e, assim que abriu, viu Yeonjun.
Ele vestia preto dos pés a cabeça, carregando as espadas nas costas e estava completamente descabelado. A cena era quase demasiada para a manhã ensolarada, mas, antes que pudesse focar em sua aparência, sentiu a onda de preocupação que emanava dele o arrebatar.
— Yeonjun? — perguntou, confuso, mas deixou que entrasse.
— Preciso de um favor — falou de maneira estressada.
— Primeiro de tudo, senta — pediu, apontando para a cama. — Não vou te falar absolutamente nada enquanto não se acalmar. Meio que está irradiando e está me deixando aflito — avisou.
Ele obedeceu, respirando fundo algumas vezes ao agarrar o tecido do lençol ainda bagunçado. O cheiro de Soobin naquele quarto era quase demasiado para si, mas de uma maneira boa.
— Ok, o que você precisa? — perguntou suavemente, percebendo que havia algo errado.
— Nem sei se tem autorização para fazer isso, mas pode abrir um portal estelar para a minha casa?
— Está tudo bem com a sua família? — indagou, preocupado.
— Não sei, recebi uma ligação suspeita da minha mãe, queria ter certeza — proferiu, coçando a nuca. — Se for o que estou pensando... Me diga que pode, por favor — implorou em tom trêmulo.
Soobin nunca o tinha visto daquela maneira, era quase irreal. Não esperava que fosse parecer tão transtornado, mas assentiu, deixando claro que o faria.
— Me dê dois segundos para botar um short. Não posso ver sua mãe só de cueca — falou, virando-se ao pegar o short do pijama que havia deixado na cadeira.
Se Yeonjun não estivesse tão preocupado, gastaria mais do que os poucos segundos que teve para observar o corpo forte e desnudo à sua frente, e, por mais que seja uma visão arrebatadora, não podia focar muito naquilo.
— Espero que saiba que vou contigo — assegurou. — Não vou te deixar sozinho nessa pilha de nervos — disse, estendendo a mão à frente do corpo, puxando a energia das estrelas para si. — Não sei onde a sua casa fica, consegue me dar uma localização aproximada?