O Debauchery é bem diferente do que havia imaginado. Depois que conseguimos entrar apresentando o folheto, vemos que o local é extremamente sofisticado.
A atmosfera do lugar era algo sensual e elegante. O lugar era completamente escuro e as luzes que iluminavam as paredes eram vermelhas. Havia algumas poltronas espalhada pelo salão e algumas mesas iluminadas com leds brancos completavam o lugar. Nada parecido com um porão sujo que tinha em mente.Vejo um bar grande com luzes verdes e aponto na direção dele, chamando a atenção de Amber.
- Vamos pegar uma bebida. - digo.
- Se esse lugar for como a maioria dos clubes de BDSM, você não encontrará álcool aqui. - ignorando os conselhos de Amber, puxo ela até o bar e, de fato, eles oferecem uma grande variedade de bebidas não alcoólicas. - Faz parte das regras do clube. - Amber volta a falar convencida. - Já pensou ser chicoteada por um sádico depois de doze dose de tequila?
- Ai... - um gemido espontâneo escapa por meus lábios, fazendo Amber rir.
Nossa conversa fascinante é interrompida por um cara assustador que se aproxima de Amber. O homem era bem alto, cabelos loiros penteados com um excesso de gel e um olhar sério e depravado.
- Ei... - seu tom de voz era grave.
- Vaza daqui, Nolan. - Amber mal olha para o homem que a observa sem desviar o olhar.
- Meu nome não é Nolan. É Henry.
- Não ligo, amigo. Agora pode ir. - responde rispidamente, alterando seu tom de voz.
- Quer pegar um quarto? - o homem insiste mais uma vez.
- Você é surdo por acaso?
- Você é esquentadinha. Gosto disso. - o olhar depravado surge novamente na feição do homem. - Você obviamente é uma dominadora.
Observo aquela cena sem me intrometer, preciso manter o meu papel de "escrava" de Amber. Mas aquele homem era muito insistente. Nem Amber com toda sua delicadeza ignorante está conseguindo se livrar dele.
E apesar de precisar me manter no papel, preciso ajudar Amber com isso pra conseguirmos focar no que realmente viemos fazer aqui.
- Está dando em cima da minha senhora? - faço um beicinho pelo incomodo, bancando a submissa ciumenta.
- Sua senhora? - ele responde parecendo notar minha presença pela primeira vez. - Grupal? - mas pela sua reação é como se tivesse ganhado na loteria.
- Cai fora! - digo perdendo completamente a paciência, fazendo alguns clientes vestidos elegantemente olharem na minha direção.
- Beleza! Nossa! Qual é o seu problema?
Henry foge como um rato abandonando um navio que está afundando. Então ouço um "Boa, garota!" de algum lugar entre os convidados. E pelo que parece, o Henry não incomoda só nós.
- Obrigada por me ajudar. - Amber fala aliviada. - Você é a melhor submissa que uma dominadora pode ter.
Antes que possa responder, nossa paz dura pouco. E vejo um tumulto na entrada, chamando nossa atenção. Aparentemente tem um cliente difícil na porta da frente e minha intuição me incentiva a ir olhar.
- Vamos? - digo.
- Você primeiro.
À medida que se nos aproximamos da entrada do clube, a voz do cliente soa estranhamente familiar para mim. Ele discute com o segurança, que parece irritado avisando que sem o convite não tem possibilidade de entrada. Assim que consigo ver o tumulto, dou um passo para trás. Quem está brigando com o segurança é o Philip Dyer.
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A Espiã - Livro 3
Fiksi RemajaApós suspeitas de espionagem industrial, a TecRate contrata a espiã Emma. Será que ela vai conseguir salvar a empresa... ou segurar seu coração? • História baseada e retirada do aplicativo "LoveSick"