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SINOPSE:
Kyojuro Rengoku e uma jovem, que mais tarde se tornaria o Pilar do Cristal, se conhecem desde pequenos, compartilhando uma amizade profunda e sonhos de proteger a humanidade dos demônios. No entanto, quando ela desaparece miste...
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—RENGOKU—
—
— Kiyara...! — sussurro com os olhos marejados.
— Qual foi? Não vai me abraçar? — ela ri.
Pulo em seus braços, a abraçando forte. Começo a chorar, ela ainda tem o mesmo aroma de baunilha e café!
— Por quê?! Por que sumiu por todos esses anos?! Faz ideia do quanto eu senti sua falta?! — falo com a voz trêmula. O sol que nascia nos iluminava com sutileza e timidez.
— Eu não podia voltar ainda...
— Por que não?! — a olhei, desesperado.
— Eu sofri um acidente naquela missão e perdi os movimentos das pernas... — ela se afasta e mostra a perna enfaixada — Eu me curei, mas precisei treinar para recuperar minha força e aperfeiçoar minha técnica...faz dois anos que eu me curei, fiquei com uma cicatriz horrível na perna! Maaaas, pelo menos, sou mil vezes mais forte do quê era! — ela ri e afaga meus cabelos.
— Poderia ter voltado e nos avisado!
— Como eu disse também, eu estive caçando muitos demônios. Fiquei protegendo a capital e seus arredores...mas, eu fiquei por dentro de tudo o quê houve. — ela desvia o olhar para Tanjiro — E esse garoto tem uma irmã Oni, né? — ela sorri.
— A-Ah! Desculpe, eu não me apresentei! Sou Tanjiro Kamado! Esses são: Zenitsu e Inosuke! — ele apresenta seus companheiros — É um prazer conhecer a Lendária Hashira do Cristal! — ele se curva e faz seus amigos fazerem o mesmo.
— Vou me tornar uma lenda real quando acabar com o Muzan! — diz rindo. — Enfim...fico feliz que cheguei antes que ele pudesse te matar, Kyoujurō.
— Eu não tô sonhando...né...?
— Óbvio que não, bobo! — diz rindo e me dá um tapinha, mas, era um tapão de tanta força que ela descontou.
— Ai! — resmungo pela dor.
— Ai Deus! Bati no seu braço ferido?! Desculpa! Vamos pra casa, sim? Você tá todo ferrado! Precisa de cuidados! — ela diz excedendo preocupação.
— Eu tô bem... — franzi a testa — Você poderia ter pelo menos me mandado uma carta esses anos todos... — me afasto.
— Eu estive ocupada treinando, não podia tirar nem o seu e nem o meu foco! — ela cruza os braços, me olhando séria.
