4. Trabalho

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— Como assim vocês se beijaram? — Felix perguntou a Han, assustado

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— Como assim vocês se beijaram? — Felix perguntou a Han, assustado. — Como foi?

— Fala mais baixo, Lix. — O mais velho tampou a boca do loiro mais novo com a mão. — Desse jeito os clientes vão ouvir.

— Fala logo! — Seungmin exclamou ansioso.

— O beijo em si foi muito bom.. parecia um sonho, sério. — Jisung começou, relembrando o momento.

— Mas?... — Felix continuou.

— Mas o Changbin apareceu bem na hora, e Minho teve que ir à polícia com ele resolver alguns assuntos. Depois disso, não falei mais com ele. — Han contou, decepcionado.

— Sinto muito não ter aparecido. — A figura de Lee Minho apareceu de repente, assustando os três garotos que se encontravam conversando atrás do balcão da confeitaria.

Felix e Seungmin deixaram o cenário, restando apenas Jisung e o policial. Os amigos de Han sabiam que os dois pombinhos precisavam se entender após o que aconteceu na balada.

— Ah, oi... — Han se levantou, olhando intensamente para o Lee, que encontrava-se decepcionado consigo mesmo pelo que acontecera.

— Oi.. — Minho abaixou a cabeça, envergonhado. — Desculpa ter saído daquele jeito.. Era realmente importante. Os criminosos que assaltaram o banco na segunda-feira foram encontrados na noite de anteontem, quando estávamos na balada.

— Ah, entendo.. — disse levantando o rosto de Minho com o indicador e o dedo médio. — Olha 'pra mim.

— Tá tudo bem mesmo? — O Lee perguntou enquanto obedecia ao pedido de Jisung. — Eu gostaria de me desculpar melhor.. Talvez um jantar? — O mais velho solicitou.

— Claro! — Han aceitou e deu um sorriso amigável e calmo para Minho, que contribuiu também com um sorriso.

— Te pego às 20:00 — avisou, enquanto se virava em direção à porta.

— Espera! — O loiro interferiu sua passagem, ficando de frente ao mais alto. — Não quer pegar meu telefone? Assim, eu te mando o endereço da minha casa.

— Eu já peguei. — O mais velho deu um sorriso de canto, provocando o que se encontrava tampando sua passagem. — Tchau, confeiteiro.

Tenho raiva de quando ele me chama assim. Ele ainda não sabe meu nome não? — Jisung pensou enquanto se dirigia ao balcão, onde voltou ao seu serviço.

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Quando a confeitaria se encheu de clientes, os aromas tentadores de doces recém-assados dançavam no ar, misturando-se harmoniosamente com o suave aroma de café fresco.

Ao entrar, os clientes eram recebidos pelo caloroso sorriso de Han atrás do balcão, onde exibia suas criações diárias com orgulho. Bolos decorados artisticamente, cupcakes coloridos e uma variedade de sobremesas gourmet eram dispostos com cuidado sobre a bancada, cada um uma obra-prima de sabor e apresentação.

Mesas de madeira convidativas ocupavam o espaço principal, algumas ocupadas por clientes desfrutando de suas delícias doces enquanto saboreavam uma xícara de café ou chá. O som suave de música ambiente complementava a atmosfera acolhedora, criando um ambiente perfeito para relaxar e desfrutar de momentos de doçura.

Do outro lado do balcão, Han, com sua paixão evidente pela culinária, trabalhava com diligência, ocasionalmente trocando piadas com os clientes regulares que já conheciam suas preferências. Seu uniforme de confeiteiro era impecável, combinando com sua expressão de satisfação enquanto observava os clientes apreciando suas criações.

No fundo da confeitaria, uma pequena área reservada abrigava sua equipe, composta por assistentes que compartilhavam sua dedicação à arte da confeitaria. Ali, envoltos em deliciosos aromas e rodeados pela vibração calorosa da confeitaria, eles trabalhavam em equipe para manter o padrão de excelência que havia se tornado sinônimo da confeitaria de Han Jisung.

Da cozinha, seus amigos fofoqueiros saiam com tortas quentinhas e perguntas direcionadas ao amigo apaixonado.

— Nós vimos tudo — Felix disse enquanto dava um leve tapinha no ombro de Jisung.

— Arrasando corações em, Jijico. — Seungmin riu.

Jisung riu. — Amo vocês, meninos — confessou.

— Também te amamos, Hyung. — Os meninos contribuíram com um abraço no mais velho.

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Na delegacia, após um longo dia de trabalho e um breve momento de calmaria, Minho, Hyunjin, Changbin e Christopher se encontraram na sala de descanso para tomar um café e discutir os últimos acontecimentos. Sentados ao redor de uma mesa de café desgastada, eles compartilhavam histórias e atualizações sobre casos recentes quando o assunto mudou para algo mais pessoal.

Hyunjin, com um sorriso malicioso, provocou Changbin. — Então, ouvi dizer que você viu Minho e Han juntos na balada outro dia. E aí? O que rolou?

Changbin, um tanto desconfortável com a atenção repentina, revirou os olhos brincando. — Ah, esses dois... Eles são óbvios demais. Você não precisa ser um detetive 'pra ver o que está acontecendo entre eles.

Christopher, sempre o pragmático do grupo, interveio. — Bem, é bom ver Minho feliz. Ele merece alguém especial depois de tudo o que passou.

Minho, que estava em silêncio até então, sorriu timidamente. — É verdade. Han é incrível. Ele tem essa energia que só me faz querer passar mais tempo com ele.

Hyunjin, inclinando-se para frente, com um ar de curiosidade genuína, perguntou: — E como vocês se conheceram?

Minho explicou brevemente como eles se encontraram na confeitaria de Han Jisung, descrevendo como a paixão de Han por confeitaria e seu espírito gentil o cativaram desde o primeiro encontro. Ele falou sobre os encontros subsequentes, como cada momento juntos parecia fortalecer o vínculo entre eles.

Christopher, observando o amigo com uma expressão de entendimento, comentou: — Parece que você encontrou alguém realmente especial, Minho.

A conversa continuou por mais algum tempo, com risadas e histórias sendo compartilhadas entre os amigos na sala de descanso da delegacia. Era um momento de leveza e camaradagem, onde as preocupações do trabalho se dissipavam temporariamente, substituídas pela alegria de ver um amigo encontrar o amor que merecia.

— Caralho, Minhocão. Conheceu o cara a menos de uma semana e já tá apaixonado. — Hyunjin brincou com o amigo.

— Você não pode falar nada. — Minho riu. — Você 'tá babando ovo pelo Felix que eu sei. Vi tudo na festa, aposto que até já transaram, né?

— Isso são detalhes, meu amigo — disse Hyunjin enquanto tomava um gole de seu café amargo de sempre.

𝗱𝗼𝗰𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora