28. Mãe

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Na manhã seguinte, a luz do sol começou a entrar pela janela da sala, iluminando suavemente o ambiente

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Na manhã seguinte, a luz do sol começou a entrar pela janela da sala, iluminando suavemente o ambiente. Han havia passado a noite no sofá ao lado de Minho, e embora seu corpo estivesse um pouco dolorido pela posição, ele não se arrependia. Ver Lee dormindo com um sorriso suave nos lábios compensava qualquer desconforto. Jisung observava o namorado, que ainda respirava profundamente, em um sono pesado. O álcool havia finalmente o derrubado, e era raro vê-lo tão relaxado.

O silêncio confortável foi interrompido pelo toque insistente do celular de Minho. Han se levantou devagar, tentando não fazer barulho, e alcançou o aparelho que estava sobre a mesa. Olhou para o visor e viu o nome "Mãe" piscando. Ele hesitou por um momento, mas sabia que o policial não iria acordar tão cedo se não fosse chamado.

— Min... — o loiro sussurrou, dando um leve empurrão no ombro dele. — Sua mãe 'tá te ligando.

Lee soltou um gemido baixo, abrindo os olhos com dificuldade e piscando contra a luz que entrava pela janela.

— Hmm... minha mãe? — ele murmurou, ainda meio grogue, enquanto Jisung entregava o celular na mão dele.

— Sim, atende logo antes que ela fique preocupada — o loiro disse, tentando conter uma risada enquanto via o maior lutar contra o sono e a ressaca.

Minho levou o celular ao ouvido e respondeu com a voz arrastada, ainda meio perdido.

— Oi, mãe... — ele disse, passando a mão pelos cabelos desgrenhados.

Han observava de perto, sorrindo ao ver Lee tão desorientado. Do outro lado da linha, a voz animada da mãe do policial ressoava, perguntando como ele estava e como tinha sido a noite anterior. Minho respondeu de forma automática, ainda meio distraído e claramente sem lembrar de todos os detalhes da noite.

— Ah, foi divertido, mãe... saí com os meninos, mas... — ele fez uma pausa, olhando de lado para Jisung, que o observava atentamente. — Meu namorado cuidou de mim quando cheguei em casa.

O mais baixo congelou por um momento, os olhos se arregalando levemente. Namorado? A palavra ecoou na cabeça dele como um eco, e um sorriso instantâneo se formou em seus lábios. Lee havia dito aquilo de forma tão natural, sem nem pensar duas vezes. O coração de Han começou a bater mais rápido, e ele sentiu uma felicidade aquecer seu peito de um jeito que ele não esperava. Ele sempre soube que os sentimentos entre eles eram verdadeiros, mas ouvir Minho usar aquela palavra, mesmo que de forma casual, fez seu mundo brilhar um pouco mais.

Lee continuou a conversa com a mãe, sem perceber a reação de Jisung, que estava sentado ao lado dele com um sorriso bobo estampado no rosto.

— Sim, mãe, eu 'tô bem. Ele 'tá aqui comigo agora... — Minho respondeu, ainda meio disperso, sua voz mais suave do que o habitual. — Sim, eu vou tomar cuidado na próxima vez, prometo...

A conversa continuou por alguns minutos, com Minho respondendo preguiçosamente enquanto sua mãe falava sobre o almoço de domingo e como estava com saudades de vê-lo. Depois de mais alguns comentários e despedidas, o mais alto finalmente desligou o telefone, deixando-o sobre a mesa novamente.

Antes que ele pudesse sequer processar o que havia acabado de acontecer, Han se aproximou rapidamente e o encheu de beijinhos, sem aviso. Os lábios suaves de Jisung tocaram o rosto do maior repetidamente, deixando-o completamente surpreso e fazendo-o rir involuntariamente.

— O que... Han! — Minho exclamou, tentando desviar, mas falhando enquanto ria. — O que você 'tá fazendo?

"Namorado", é? — o loiro disse entre risos, continuando a encher Minho de beijinhos. — Eu amei isso...

Lee piscou algumas vezes, claramente tentando entender o que havia acontecido, e então a lembrança o atingiu como um flash. Ele corou levemente, passando a mão pelo rosto enquanto tentava se recompor.

— Ah... eu... — o maior começou a falar, sem jeito, mas Han não o deixou terminar. Ele se inclinou ainda mais, agora beijando a testa de Minho, depois as bochechas, e finalmente pousando um beijo suave nos lábios do namorado.

— Gostei de ouvir isso, Min — Han murmurou contra os lábios do mais alto. — Eu já sou seu namorado, né?

O policial sorriu, dessa vez completamente rendido. Ele envolveu os braços ao redor de Jisung, puxando-o para mais perto e retribuindo o beijo com ternura.

— Claro que é, pequeno — respondeu suavemente, os olhos brilhando enquanto ele olhava para Han. — Eu só... pensei que já tava subentendido.

Jisung riu, pousando a cabeça no peito de Minho enquanto eles se abraçavam no sofá. O som das batidas suaves do coração de Lee o acalmava, e ele suspirou de felicidade.

— Agora 'tá bem claro — Han disse com um sorriso satisfeito.

Lee acariciava os cabelos loiros do outro, os dois envoltos em uma bolha de paz e carinho. Era engraçado pensar que uma simples palavra dita casualmente poderia ter esse impacto, mas para Jisung, aquilo representava algo muito maior. Era a confirmação de que o que eles tinham era real, algo sólido, e Minho, mesmo bêbado, sabia disso no fundo de seu coração.

Eles ficaram assim por mais algum tempo, abraçados, sem pressa de se mover. Para Han, aquele era o lugar perfeito para estar: nos braços de Minho, com o calor do corpo dele ao seu redor e o som suave de sua respiração. Era nesses pequenos momentos que Jisung se lembrava do porquê de amá-lo tanto. O policial, com todas as suas nuances, com seu jeito às vezes reservado, mas profundamente afetuoso, era tudo o que ele precisava.

Quando Han finalmente levantou a cabeça, ele olhou para Minho com um sorriso travesso.

— Então... — ele disse, passando os dedos pelos cabelos de Lee. — Vai me pedir em namoro formalmente ou vai continuar me chamando de namorado sem avisar?

O mais alto riu, apertando Jisung ainda mais contra si e beijando sua testa. — Talvez eu devesse te surpreender de novo — ele respondeu de forma brincalhona. — Mas se você quiser algo formal... pode ter certeza que vai acontecer.

Han sorriu, satisfeito com a resposta, e se aninhou ainda mais nos braços de Minho. Se havia algo que ele sabia, era que não precisava de formalidades. Tudo que ele precisava era do carinho sincero e da presença constante de Lee em sua vida. E, pelo visto, ele já tinha exatamente isso.

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Notas da Autora:

Oii! Como vocês estão?

Já lancei dois capítulos hoje, mas estou pensando em soltar mais um porque a criatividade bateu na minha porta hoje 🤭

Enfim, se cuidem, se hidratem, fiquem bem!

Beijinhos da Iza 🩷

𝗱𝗼𝗰𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora