29. Gatinho Com Sede

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[Contém cenas de sexo explícito]

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[Contém cenas de sexo explícito]

Era uma noite de trabalho intensa para Minho, e sua casa estava envolta em uma calma silenciosa, interrompida apenas pelo clique constante das teclas do computador. A luz da tela iluminava o rosto do policial, que estava imerso em seu trabalho, com papéis espalhados ao redor e gráficos complicados sendo analisados com um foco absoluto. O relógio na parede marcava as horas, e a luz da noite parecia se arrastar lentamente, mas o Lee não parecia notar.

No quarto, Jisung se mexia inquieto na cama. Ele havia tentado ser compreensivo e paciente, sabendo que o trabalho de Minho estava exigindo muito dele. Mas à medida que as horas passavam e Lee permanecia na sala, Han sentia a frustração crescer dentro dele. A sensação de ser deixado de lado estava se tornando quase insuportável, e o vazio ao seu lado na cama parecia refletir o espaço que o maior estava criando entre eles.

Depois de uma longa espera, o loirinho decidiu que não podia mais tolerar a situação. Ele se levantou da cama, ainda vestindo seu pijama fofo, e foi até a sala com passos firmes. A irritação estava visivelmente estampada em seu rosto, e ele caminhou diretamente até Minho, que estava tão absorto em seu trabalho que não notou a presença de Jisung.

— Minho! — exclamou, sua voz carregada de cansaço e descontentamento. — Você já 'tá aqui faz horas! Não acha que é hora de parar um pouco e descansar?

Lee levantou a cabeça lentamente, seus olhos cansados encontrando os de Han. Ele tentou sorrir, mas a expressão fatigada em seu rosto estava longe de ser reconfortante. Minho estava tão envolvido com as demandas de seu trabalho que não havia notado a passagem do tempo.

— Só mais um pouco, pequeno — o policial respondeu, a voz soando exausta, mas com uma calma que parecia pouco sincera. — Não quero deixar nada pendente.

Jisung sentiu um nó se formando no estômago. Ele estava cansado de ser colocado em segundo plano e de esperar pacientemente por algo que parecia não vir nunca. A sensação de ser ignorado o consumia, e sua frustração explodiu em um impulso repentino. Sem pensar, ele se aproximou de Lee e, com um gesto impetuoso, sentou-se diretamente em seu colo, bloqueando a visão de Minho da tela do computador.

— Ei! — Lee exclamou, surpreso e confuso, enquanto tentava se ajustar ao peso repentino em seu colo.

— Já chega, Lee Minho! — o loiro disse, a voz misturando irritação e uma súplica desesperada. — Você precisa parar de trabalhar e me dar atenção. Está mais do que na hora de descansar, e eu estou cansado de ser deixado de lado! — continuou. — Faz dias que você só pensa em trabalhar! Que saco!

Minho tentou olhar para Han, mas a repentina interrupção e a proximidade o deixaram desorientado. Ele tentou se ajustar, tentando entender o que estava acontecendo. Seus olhos encontraram os do menor, e, por um momento, ele percebeu a intensidade de seus sentimentos.

𝗱𝗼𝗰𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora