21. Buscas inacabáveis

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Os dias se passaram lentamente, cada minuto parecendo uma eternidade para Han

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Os dias se passaram lentamente, cada minuto parecendo uma eternidade para Han. O desespero começou a se instalar em seu peito à medida que as buscas por Minho não traziam resultados. Os amigos e colegas policiais estavam fazendo tudo o que podiam, mas a cada pista que seguiam, o vazio parecia aumentar. Jisung não conseguia dormir, comendo apenas o necessário para se manter em pé, e passava horas a fio olhando para o telefone, esperando uma ligação, uma mensagem, qualquer coisa que indicasse que Lee estava bem.

Changbin, Hyunjin, e Christopher não paravam de trabalhar, cruzando informações e tentando encontrar um rastro, por menor que fosse. Eles sabiam que o tempo estava se esgotando, e que cada dia que passava, a chance de encontrar Minho diminuía. Felix, Jeongin e Seungmin também estavam fazendo tudo o que podiam, usando suas redes de contatos, visitando lugares que Lee costumava frequentar, e procurando por qualquer sinal que pudesse dar uma pista sobre o seu paradeiro.

Enquanto isso, Minho estava vivendo um verdadeiro pesadelo. Preso no local abandonado onde Woo-seok o mantinha, ele lutava contra a dor física e o tormento psicológico que seu ex-namorado infligia. Kang estava cada vez mais instável, suas palavras se tornavam mais cruéis e suas ações mais imprevisíveis. O policial, mesmo debilitado, se mantinha firme, usando a memória de Han como sua força para resistir.

Lee passava horas amarrado, os pensamentos de desespero tentando invadir sua mente. A dor em seu ombro persistia, dificultando qualquer tentativa de se soltar. Woo-seok parecia ter prazer em manter Minho naquela condição, sempre aparecendo para fazer ameaças ou dizer palavras de ódio, tentando quebrar o espírito de Lee.

Minho sabia que precisava manter a calma e esperar pela oportunidade certa. Cada vez que Woo-seok o deixava sozinho, ele testava as cordas, tentando encontrar uma fraqueza, alguma forma de se soltar. Mas as cordas estavam apertadas demais, e a fraqueza em seu corpo tornava a tarefa quase impossível.

No entanto, o policial não se permitia perder a esperança. Ele sabia que seus amigos estavam procurando por ele, e que Han não desistiria até encontrá-lo. Ele apenas precisava resistir, encontrar uma maneira de sobreviver até que a ajuda chegasse.

Enquanto os dias passavam, Jisung começou a perceber que a busca estava tomando um caminho mais sombrio. A incerteza o estava consumindo, mas ele se recusava a ceder ao desespero. Em uma das reuniões com os amigos, Han percebeu que talvez fosse hora de explorar uma direção diferente, talvez algo que eles ainda não tivessem considerado.

— Precisamos revisar tudo, desde o começo — disse Jisung em uma voz firme, mesmo que carregada de exaustão. — Não podemos perder nenhum detalhe. Algo nos escapou, e precisamos descobrir o que é.

Changbin concordou com um aceno de cabeça. — Vamos começar de novo. Voltaremos a todos os lugares que já visitamos, revisitaremos as pessoas que já interrogamos. Minho está em algum lugar, e não vamos parar até encontrá-lo.

A determinação de Han inspirava os outros. Eles sabiam que, por mais que estivessem cansados e frustrados, não podiam parar. Lee precisava deles, e cada um deles estava disposto a dar tudo o que tinham para trazê-lo de volta.

Naquela noite, enquanto todos se preparavam para mais uma rodada de buscas, Jisung se permitiu um momento de fraqueza. Ele se sentou no sofá, o cansaço finalmente atingindo seu corpo, e lágrimas começaram a rolar por seu rosto. Mas ele não deixou que essas lágrimas o dominassem. Secou os olhos rapidamente, se levantou, e voltou para junto dos amigos, pronto para continuar a batalha.

A esperança ainda estava lá, frágil, mas viva. Han sabia que, enquanto ele continuasse acreditando, Minho também não desistiria. E isso era tudo o que ele precisava para continuar lutando.

𝗱𝗼𝗰𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora