34. Peça Por Peça

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Na mesma noite, a tensão que pairava entre eles começou a se dissolver conforme o Lee e Han permaneciam em silêncio, aconchegados sob o cobertor. A respiração de Jisung era suave, mas Minho podia sentir a proximidade entre os dois. Havia uma calma que só vinha quando estavam juntos, mesmo após os dias difíceis que tinham passado. O calor da presença do loiro o confortava de um jeito que poucas coisas no mundo conseguiam.

O maior virou o rosto levemente, olhando para Han, que estava de olhos fechados, descansando contra o seu ombro. O tempo parecia desacelerar naquele instante, e Lee, com o coração acelerado, se permitiu admirar o confeiteiro de perto, percebendo o quanto aquele homem significava para ele. O medo de perdê-lo ainda estava presente, mas, ao mesmo tempo, havia algo mais forte: o desejo de reconstruir o que tinham.

Sem pensar muito, Minho levou a mão até o queixo de Han, erguendo levemente seu rosto para ele. Jisung abriu os olhos lentamente, encontrando o olhar profundo do policial. Nenhum dos dois precisou dizer nada. Havia algo nos olhos de ambos que falava mais do que qualquer palavra. A mágoa e a raiva dos últimos dias ainda estavam ali, mas o amor e a necessidade de se conectarem novamente eram mais fortes.

O Lee aproximou-se devagar, suas mãos deslizando do queixo do loiro para segurar sua nuca. O toque era suave, mas cheio de intenções não ditas. Han suspirou, seus olhos se fechando, como se estivesse se preparando para o que viria a seguir. E então, num movimento lento e inevitável, seus lábios finalmente se encontraram.

O beijo foi suave no começo, como uma reconciliação silenciosa, mas logo se tornou mais profundo, mais urgente. A dor dos dias separados, as emoções contidas e os sentimentos que ambos tinham reprimido, tudo veio à tona naquele momento. Minho segurou Jisung com mais firmeza, puxando-o para mais perto, como se tivesse medo de deixá-lo escapar de novo.

O loirinho respondeu com igual intensidade, suas mãos se movendo para o peito de Lee, sentindo o calor e a batida acelerada de seu coração. Eles se beijaram com uma paixão que parecia renovada, como se aquele momento fosse a reafirmação de que estavam dispostos a enfrentar tudo juntos, independentemente das dificuldades.

As mãos de Minho começaram a explorar o corpo menor, deslizando pelas suas costas e cintura fina, puxando-o ainda mais para si. O toque firme e decidido do policial era inconfundível, mas também carregava uma ternura que só ele tinha. Han sentiu um arrepio percorrer seu corpo, o desejo crescendo conforme o beijo ficava mais intenso.

Quando finalmente se separaram por um breve instante, ambos estavam ofegantes, seus olhos brilhando com a intensidade do momento. Lee olhou para Jisung, seus dedos deslizando suavemente pelo cabelo dele, enquanto o puxava levemente para trás, expondo seu pescoço.

Eu senti tanta falta de você, Han Jisung. Falta do seu olhar, do seu beijo, do seu sorriso, de você.

Não é Han Jisung. É "amor". — O loiro sorriu, puxando Minho de volta para si, os lábios se encontrando novamente em um beijo ainda mais faminto. Suas mãos começaram a puxar o casaco de Minho, e esse fez o mesmo com Han, tirando peça por peça, até que ambos estivessem praticamente despidos sob o cobertor.

A respiração deles se misturava, os corpos pressionados um contra o outro. Cada toque, cada movimento, era uma mistura de paixão e carinho, como se quisessem se reconectar não apenas emocionalmente, mas fisicamente também. O policial beijou o pescoço de Jisung, suas mãos grandes percorrendo o corpo dele com um desejo quase palpável. Han gemeu baixinho, suas mãos cravando-se nos ombros de Minho.

Min... — o menor sussurrou entre beijos, seus olhos semicerrados de desejo. — Hmm...

O Lee respondeu com um beijo longo, enquanto suas mãos exploravam o corpo do loiro de forma mais íntima, conhecendo cada detalhe. Ele sabia exatamente onde tocar para fazer Jisung se contorcer de prazer, e a forma como o menor reagia o deixava ainda mais excitado.

Han não conseguiu ficar quieto por muito tempo, os toques ardentes de Minho já o dominavam, gemidos baixinhos preenchiam o espaço reconfortante da confeitaria. — M-Min... — murmurou enquanto sentia os lábios do outro fazendo um ótimo trabalho em seu pescoço pálido.

Fica quietinho, pequeno... — sussurrou no ouvido do mais baixo, o que causou uma onda estrondosa de arrepios por todo o corpo do loirinho.

Os beijos urgentes do policial manteve Jisung em uma situação de não poder dizer nada, apenas aproveitar. No entanto, algo dizia para Han que fazer sexo em sua confeitaria não era a melhor opção. Sua voz era sempre cortada pelas carícias quentes do Lee, que não se importava de estarem em um local de trabalho. Esse, foi abruptamente distanciado do corpo pequeno do loirinho quando o mais novo afastou-se de repente.

Minho não entendeu o recado, olhando com uma expressão perdida para o confeiteiro. — Você não quer, pequeno? — perguntou, puxando Jisung para seus braços. Han se aninhou instintivamente, confortável com o abraço quentinho que o outro oferecia.

— Não é isso, Min. Ah... É que... — Ele estava perdido nas palavras. O olhar profundo que o policial passava para o loiro era como uma faca de cozinha. Como se, com um simples movimento, o objeto afiado pudesse cortá-lo. — É que nós estamos na confeitaria, amor... — defendeu-se e, logo, recebeu um beijinho em seu pescoço. As mãos maiores indo até sua cintura novamente, puxando-o para si.

A noite foi longa.

𝗱𝗼𝗰𝗲 𝗷𝘂𝘀𝘁𝗶𝗰̧𝗮, 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora