fourth extra

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Escritora's pov

Ah...viajar é muito bom.

Fazer isso gratuitamente é melhor ainda.

Any estava em um sonho, mesmo que fosse a trabalho e ela não estivesse turistando por aí.

— Josh, não aguento mais...—Noah reclama— quantas filiais faltam?

— só mais uma, Urrea. —o loiro responde após um suspiro enquanto mexe em seu tablet— não era você o mais animado pra vir?

— eu pensei que era divertido. —Noah resmunga— desculpa te enganar dizendo que era um evento incrível, Any. 

— o que disse? —Any pergunta voltando sua atenção para o novo amigo esparramado na poltrona do avião— não ouvi, desculpa. —sorri para ele e Josh começa a observar ela—

— acho que só você não gostou da viagem, Noah. —Josh comenta com um sorriso pequeno—

— que seja! —Noah dá as costas para os dois e vai dormir—

Any e Josh se olharam por um instante, mas não durou muito.

Eles estavam em um avião indo em direção ao último destino: Brasil.

Assim que soube, Any não se conteve de felicidade e deu vários gritinhos histéricos que arrancaram risadas sinceras de um certo loiro de olhos azuis.

Durante toda a viagem até o Brasil ela observou a paisagem na janela, ansiosa para chegar rápido e rever suas amigas e seu namorado, se pudesse.

Mais algumas horas de voo e o avião pousava em solo brasileiro.

— anda! deixa de preguiça, Noah Urrea! —Any reclama puxando ele pelo braço— chegamos! —fala animada—

— calma ai! acabei de acordar! —Noah reclama—

Quando chegaram em São Paulo estava de noite e eles foram para o hotel de imediato.

Em todo o trajeto Josh ficou admirando Any e seu sorriso de orelha a orelha observando a janela.

No dia seguinte, sexta feira, logo cedo, foram até a filial da AG Corporation. Era um prédio bonito e espelhado no bairro de Pinheiros com o nome da empresa em destaque no topo do edifício e em uma pequena placa próxima à porta, de maneira minimalista. 

Adentraram no salão de recepção principal e logo muitos olhares se voltaram para os três. 

Não era a primeira visita de Josh, os funcionários mais antigos sabiam que estava chegando.

Sem muita demora, a recepcionista, uma mulher ruiva com 1,70m de altura, correu em sua direção com um sorriso maior que sua boca e começou a se comunicar em inglês com eles, melhor, com Josh.

— olá, Sr. Beauchamp, bom dia! —acompanha seus passos— que surpresa boa o senhor por aqui...posso ser útil em algo?

— bom dia. —diz sem muito entusiasmo na voz— não, só quero que você volte para o seu posto.

E depois disso seu sorriso morreu.

— sim, senhor...—responde baixo parando de acompanhar ele—

— foi dela que você comentou na outra vez que veio, Josh? —Noah questiona observando a ruiva—

— foi.

— é...não gostei muito dela! —Noah sacode a cabeça e presta atenção no caminho outra vez— 

— ué...por quê? —Any pergunta confusa— 

— esse sorriso forçado, ignorou nossa presença aqui...me pareceu falsa. —Noah dá de ombros— e Josh detesta que o tratem diferente só por ser o dono. —fala isso em um sussuro—

— mas aí já é meio complicado, né? —Any responde no mesmo tom— ele é o chefe!

— eu tô ouvindo. —Josh comenta sem olhar para os dois— eu só não quero que finjam gostar de mim, só isso.

Depois dessa breve conversa eles adentraram no elevador e foram até o 9° andar, a área administrativa.

— Any, posso te pedir pra traduzir algumas coisas pra mim, se precisar?

— claro! —ela sorri— mas...eles não têm tradutor aqui? 

— Josh assistiu um filme em que deram um golpe em um empresário traduzindo uma reunião de forma errada e ficou traumatizado. —Noah ri—

— ah...entendi! sem problema, chefe! —Any pisca para Josh que ri fraco—

— chegamos!  

𝐩𝐫𝐨𝐛𝐥𝐞𝐦𝐚𝐭𝐢𝐜 𝐛𝐨𝐲 - 𝐛𝐞𝐚𝐮𝐚𝐧𝐲 (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora