Emma Perputini, filha de Afrodite, é tudo menos comum. Encontrada por Luke Castellan em um beco de Manhattan há anos atrás, ela logo se tornou uma das semideusas mais poderosas do Acampamento Meio-Sangue. Utilizando sua magia do caos, herdada da ent...
Ser a filha da deusa do amor e da paixão exige uma grande responsabilidade... A quem eu quero enganar, é claro que é mentira.
Deuses entre os mortais, criaturas mitológicas que os inferiores não conseguem ver, é algo que te inspira e que te faz querer fazer parte disso, mas sendo sincera, não é algo tão bom quanto parece.
A única coisa que os deuses me deram de bom foi Luke, meu namorado, o qual eu amo demais. Ele foi a única coisa que aconteceu de bom na minha vida, ou uma das...
Eu adoro ficar deitada com ele na cama, pensando em tal insignificância que somos perante o mundo, mas ele sempre fica irritado quando eu digo que sou insignificante, parece que ele não aceita que eu me rebaixe. É engraçado.
O que tá pensando? ㅡ Luke pergunta?
Me viro de frente para ele e o encaro. ㅡ Nada não, amor. ㅡ Puxo o edredom para mim.
Mentira, você tá pensando em alguma coisa. ㅡ Luke diz, enquanto puxa o edredom para si também. ㅡ Você sabe que não é bom mentir pra mim, não sabe?
Tudo bem, eu digo. ㅡ Faço um sinalzinho de rendição. ㅡ Eu só estava pensando o quão gato o meu namorado é.
Que bobeira. ㅡ Luke diz, enquanto dá um tapa na perna dela. ㅡ Tá precisando de elogios hoje, princesa?
Toco na cicatriz do olho dele. ㅡ Te amo.
Eu também te amo. ㅡ Luke responde, enquanto abraça ela, se apoiando na perna dela. ㅡ Você tá com sorte de eu não estar bravo com você por ter mentido, viu?
Olho para a janela, vendo o campo de morangos ao longe. ㅡ Queria ir lá
Pra ir até lá a gente vai ter que levantar. ㅡ Luke comenta, rindo depois. ㅡ Você não quer fazer isso, não é?
A gente pode fazer um cronograma para amanhã? ㅡ Digo animadinha. ㅡ O que você acha de ir no teatro, lutar com espadas no coliseu, correr pelo bosque, nadar no lago encantado e comer muitos morangos no campo? Tudo isso amanhã!
Você tá ficando maluca, não tá não? Tá parecendo uma criança. ㅡ Luke comenta, rindo de novo. ㅡ Isso tudo amanhã vai ser cansativo pra caralho...
Você não faria tudo isso por mim? Pela sua namoradinha linda. ㅡ Faço beicinho de choro.
O que eu não faço por você, bebê. ㅡ Luke diz, enquanto rói em uma de suas unhas. ㅡ Mas se eu estiver morrendo depois de tudo isso amanhã, não me culpe, você me obrigou por completo.
Obrigada. ㅡ Beijo ele. ㅡ Obrigada. ㅡ Beijo de novo. ㅡ Obrigada. ㅡ Beijo a última vez.
Tá, tá bom, eu entendi, para. ㅡ Luke fala, enquanto ri e coloca a mão na boca dela, para ela não beijar mais. ㅡ É só dizer obrigado uma vez e pronto, para de me encher de beijo.
Ahhh cê não quer beijo? Tudo bem, eu posso beijar os outros meninos do acampamento. ㅡ Levanto da cama.
Senta a bunda de novo na cama. ㅡ Luke diz, enquanto se levanta e a puxa pra deitar junto dele na cama. ㅡ Você não vai beijar ninguém além de mim.
Me obriga. ㅡ Dou um sorrisinho safado enquanto mordo um dedo. ㅡ Acha que consegue? ㅡ Crio uma esfera de magia na palma da mão.
Eu sempre consigo com você. ㅡ Luke fala, enquanto dá mais um tapa na perna dela, com mais força do que das outras vezes. ㅡ Eu vou te fazer lembrar quem manda em você.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordo no meio da noite e me levanto da cama, vestindo um roupão de cetim e uma pantufinha. ㅡ Luke... Luke acorda! ㅡ Cutuco ele.
Uhm! Deixa eu dormir mais um pouquinho ㅡ Luke se cobre com o edredom.
Tá... Chato! ㅡ Saio do quarto e desço as escadas, indo até a varanda.
Eu observo o acampamento todo em silêncio, dado o horário era bem previsível, então caminho em direção ao celeiro que ficava um pouco afastado das cabanas.
Chegando lá eu noto alguns barulhos e então decido abrir a porta para dar uma olhada. Assim que a abro, vejo dois campistas se beijando em meio ao feno. ㅡ O que vocês estão fazendo ai!!
E-Emma!? ㅡ Silena levanta a cabeça e olha para ela.
Silena!!? ㅡ Digo espantada. ㅡ O que diabos você tá fazendo ai? Eu achei que você tava no quarto.
Eu... Eu tô... ㅡ Silena puxa Beckendorf pela gola, para que Emma o veja. ㅡ Estou com o Beckendorf.
Ahh... ㅡ Seguro a porta. ㅡ Bom, não preciso de detalhes, vou apenas sair. Aliás, oi Beckendorf.
Beckendorf acena enquanto olha entre Silena e Emma, confuso. ㅡ Eu volto para casa daqui um tempinho. ㅡ Silena responde.
Faça como quiser... Até depois maninha. ㅡ Fecho a porta do celeiro, me encostando nela. ㅡ É cada uma... ㅡ Saio caminhando.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de ver aquela cena aterrorizante da minha irmã com o namorado dela, eu caminhei até o pinheiro de Thalia, onde eu me sentei entre suas raízes.
Assim que cheguei, uma brisa forte bateu sobre mim, fazendo com que eu sentisse que Thalia estava me cumprimentando.
Oi Thalia, sim, meu dia foi bom. ㅡ Dou um sorrisinho. ㅡ Eu corri de manhã com o Luke, depois a gente tomou um suco de laranja e couve... Bom, pelo menos estava gostoso, não posso julgar as ideias do Luke. ㅡ Junto minhas mãos e crio uma esfera de magia. ㅡ A gente almoçou junto e depois ele foi treinar, ai quando ele voltou nós ficamos a tarde toda juntos.
Uma brisa forte sopra novamente, mexendo as folhas da árvore, seguida de gritos ao longe.
Acho que ouvi gritos, você ouviu? ㅡ Pergunto para Thalia, ficando em silêncio logo em seguida para ouvir os gritos.
Socorro!!! Alguém!! ㅡ Alguém grita ao longe, em um grito rouco.
Caminho em direção ao grito, levitando em direção ao pé do morro. Assim que me aproximo, noto dois garotos, um loiro caído no chão e outro, um moreno, ao qual eu reconheço como Grover. ㅡ Grover!!
Emma!? ㅡ Grover olha para a garota loira descendo do céu como um anjo. ㅡ Ahh graças aos deuses.
O que aconteceu? Quem é ele? Como vocês chegaram aqui? ㅡ Encho ele de perguntas.
Eu... Eu respondo você, mas me ajuda a levar ele para a enfermaria primeiro. ㅡ Grover implora.
