Dezoito

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Dois meses e um dia antes

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Dois meses e um dia antes

— O Inspetor ainda continua na cidade. — Peter comenta, recarregando sua arma. — Precisaremos lidar com ele. — comenta fechando um de seus olhos para analisar o revólver em sua mão direita.

Estávamos no jardim de inverno, Peter, Dean e eu. Gentle encara o capo enquanto eu tomo um pouco mais de meu café.

— Ele está perguntando demais. — coloca um cigarro entre os lábios e o acende. — Duvido que ele saiba algo, no entanto. — solta a fumaça. — Mas uma hora ou outra encontrará gente que gosta de falar.

Eu encarei as flores do jardim que minha mãe cultivava desde que me lembre. A delicadeza do jardim da propriedade não combinava em nada com qualquer dos assuntos tratados nesta mesa.

— Ele foi enviado pelo próprio Primeiro-Ministro. — Dean pontua, sério. — Precisamos ser cuidadosos.

A presença do inspetor era uma ameaça incômoda. Ele estava cavando, tentando encontrar algo contra nós.

Se ele encontrasse, poderia desmoronar todo o meu plano para consolidar meu poder dentro da Cúpula, e essa possibilidade me irrita profundamente.

Precisamos ter certeza sobre o que exatamente ele sabe, e quem contatou. — falo com determinação. — Manzini, se necessário, mande pressionar algumas destas pessoas para sabermos até onde ele chegou.

A informação é crucial, assim evitamos que ele tenha qualquer vantagem sobre nós.

Como faremos? — é Gentle quem pergunta.

Peter soltou uma baforada de cigarro e respondeu por mim:

Temos nossos contatos dentro da força policial. Podemos usá-los para monitorar os movimentos do Inspetor e descobrir quem ele está interrogando. — passou a língua por seus lábios secos. — Além disso, podemos plantar algumas informações falsas para desviar sua atenção. — sugere.

— Se não for o suficiente, então, teremos que considerar uma abordagem mais direta. — declaro, sério. — Algo que o tire de nosso caminho permanentemente.

— Primeiro faremos a sondagem. — Dean diz, como conselheiro fiel que é. — Só depois, se não houver outro jeito, eliminaremos ele desta cidade. Precisamos ser diplomáticos. — acrescentou encarando-nos à espera de uma resposta.

Manzini e eu apenas concordamos, silábicos. Logo depois, o capo, com o resto de cigarro nos lábios, se levanta decidido e confere a sua arma no coldre.

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