「 Concluída 」De um lado, Park Jimin, 21 anos, estudante de artes cênicas e dança, que trabalha como barman em uma boate à noite para pagar suas crescentes dívidas universitárias e o aluguel do apartamento que divide com sua namorada (ou ex).
Do outr...
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Amo ver você por aqui! Apertem os cintos, peguem a pipoca, E vamos para mais um capítulo.
#azuldameianoite ⠀
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- PARK JIMIN -
Sem abrir os olhos, escutei o som ritmado de aparelhos médicos. Eu tentava entender onde estava, e quando finalmente consegui abrir um pouco os olhos, ainda com certa dificuldade, confirmei que estava em um hospital, de novo.
Tentei levar a mão até o rosto, mas o acesso de soro no meu braço me impediu na metade do caminho.
Eu tentava lembrar o que tinha acontecido comigo, mas minha mente criou uma espécie de lapso no tempo, me fazendo não lembrar de simplesmente nada. A única coisa que recordei era de estar no refeitório da universidade, conversando com os meninos.
O quarto estava moderadamente escuro, com uma única luz amarelada acesa. Do meu lado esquerdo, havia uma janela, e vi por ela que ainda estava amanhecendo. Quando olhei para o outro lado, vi o Jungkook ali, sentado em uma poltrona, com a cabeça baixa entre os braços, apoiados no joelho.
Senti meu coração disparar como se estivesse vendo ele pela primeira vez.
— J-jung... Jungkook... — tentei chamar, mas minha voz saiu falhada, além de baixa, e ele sequer ouviu.
Tirei um dos medidores de pressão que estava no meu dedo e soltei no chão. Ele levantou a cabeça com o barulho, me olhou, e pulou da poltrona.
— Eu não acredito!
Ele avançou na minha direção e, mesmo com todos os aparelhos ligados a mim, me abraçou. Era um abraço tão forte e confortante que meu coração, que estava batendo acelerado, começou a acelerar ainda mais.
— Eu... eu q-quero ir embora daqui... — assim que sussurrei, comecei a chorar.
Ele me olhou nos olhos e fez carinho no meu rosto, tentando me confortar.
Segurei forte no braço dele, com medo que ele saísse de perto de mim. Tinha um acesso de oxigênio no meu nariz, e quando soltei uma das mãos, tentei arrancar do meu rosto, mas ele segurou minha mão e me impediu.
— Não faz isso, você precisa usar até melhorar.
— Eu não preciso! Não quero ficar sozinho aqui. — Continuei tentando tirar todos os acessos que estavam em mim, e ele continuou segurando meus braços.
— E não vai ficar. Fiquei com você todos esses dias e vou continuar o quanto for necessário.
Isso foi como um balde de água fria na minha cabeça. Parei de tentar fugir e o olhei assustado.