「 Concluída 」De um lado, Park Jimin, 21 anos, estudante de artes cênicas e dança, que trabalha como barman em uma boate à noite para pagar suas crescentes dívidas universitárias e o aluguel do apartamento que divide com sua namorada (ou ex).
Do outr...
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Oi leitor! Seja bem vindo a mais um cap. O que será que nos aguarda? Se preparem. Boa leitura!
#azuldameianoite ⠀
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- PARK JIMIN -
Dois meses depois.
Ontem fez dois meses que terminamos, e, pra ser sincero, tem sido os piores dias da minha vida. Tentei seguir com a vida normalmente, mas está sendo muito mais difícil do que eu imaginava.
Comecei a estudar no Instituto de Artes de Seoul e, várias vezes, pensei em desistir. Só consegui a chance de fazer a audição graças à ele, e não fazia sentido continuar. Além disso, estar lá só me fazia lembrar dele, justamente o que eu precisava esquecer.
Hoje, tinha mais uma aula e precisava decidir logo se desistiria ou não.
Ainda deitado, olhei para o teto do quarto, pensativo. Não conseguia evitar; sempre que pensava nele, me perguntava o que ele estaria fazendo naquele exato momento.
Virei a cabeça para o lado e vi a aliança, ainda em cima da escrivaninha desde que me mudei para o apartamento dos meninos.
— Por que eu não consigo te esquecer?
Todo esse tempo se passou e nada mudou. Mesmo que tenha sido ele quem terminou comigo, eu ainda sentia falta dele e me odiava mais a cada dia por me sentir assim.
Tirei ânimo do além para conseguir levantar da cama. Vesti meu uniforme, uma calça, e saí do quarto que estava dividindo com o Namu. Ele tinha saído mais cedo para estudar para um evento de poesias que vai acontecer daqui a uma semana, e o Tae estava na sala, deitado no sofá, com o notebook no colo.
— Não vai pra aula? — perguntei.
— Hoje não. Consegui um negocinho aqui, não quero perder tempo. Tempo é dinheiro. — ele disse, apontando para o notebook.
— Golpista... Vou pra aula e depois para o instituto, então vou demorar.
— Beleza, se eu não estiver aqui, vou deixar comida pronta no micro-ondas. Meu irmão só vai chegar à noite.
— Combinado. Valeu.
Mesmo com meu carro na garagem, eu me sentia culpado em pegar ele, então voltei a andar de metrô. Os meninos me xingavam todo dia por isso, e o carro estava realmente juntando poeira na garagem, mas era o meu jeito.
No fundo, era uma tentativa inútil de não lembrar daquele tirano. Inútil porque eu acabava lembrando de qualquer forma.
Na estação, mesmo cheia e com cada um seguindo sua própria vida, eu sentia que estava sendo vigiado. Sempre tinha essas sensações de ser observado, mas nunca estava. No fundo, aceitei que isso era trauma por ter namorado alguém como o Jungkook.
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