「 Concluída 」De um lado, Park Jimin, 21 anos, estudante de artes cênicas e dança, que trabalha como barman em uma boate à noite para pagar suas crescentes dívidas universitárias e o aluguel do apartamento que divide com sua namorada (ou ex).
Do outr...
Faltava uma semana para o Natal. Hoje era o dia da tão temida peça que o Jimin iria apresentar. Eu estava orgulhoso por ele e por toda a sua dedicação nos ensaios, especialmente nesses últimos dias, mas ainda não consegui me acostumar com a ideia da filha do Jihoon contracenando com ele.
Ainda era cedo, e os raios de sol entravam de forma tímida pela janela, iluminando o tecido da cortina. Enquanto ainda tentava despertar, escutei a voz doce do amor da minha vida falar comigo.
— Bom dia, Kookie — disse, com um sorriso bonito que iluminava ainda mais o ambiente.
Fiz carinho em seu rosto, ainda marcado pelo travesseiro.
— Bom dia, meu amor. Pronto para peça?
Ele sorriu, e pude ver um brilho de nervosismo misturado com empolgação em seus olhos.
— Sim... na verdade, mais ou menos. Tô um pouco ansioso, mas acho que vai dar tudo certo — disse ele, esfregando os olhos ainda sonolentos.
Puxei seu corpo para mais perto, envolvendo em um abraço carinhoso. Sentia seu coração bater acelerado contra o meu, e isso me tranquilizou um pouco.
— Vai ser incrível, você se preparou muito bem.
— Espero que sim — respondeu, repousando a cabeça no meu ombro. — Você vai?
— Não perderia por nada. — prometi, segurando sua mão e dando um beijo suave nela.
Ele sorriu mais uma vez, e sua tensão pareceu aliviar um pouco.
Como eram as últimas semanas, fechamos a Sixx e liberamos todos os funcionários, assim, todos aproveitariam as festividades de fim de ano sem se preocuparem com trabalho. Isso incluía o Jimin, que, apesar de todos saberem que ele é meu noivo, continuava insistindo em trabalhar no marketing, recusando qualquer outro cargo de liderança que eu tenha oferecido.
Enquanto a gente tomava café da manhã, ele me olhou com um sorriso de canto.
— Posso te pedir uma coisa? É algo que você tá me devendo.
— O que seria? — perguntei, curioso.
— Você prometeu que me ensinaria a usar armas e não me ensinou. Já que o dia vai ser tranquilo até a peça à noite, podemos fazer isso hoje? — disse ele, com um olhar determinado.