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𝕮𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗 2

Assim que vê o belarusso desferir um tapa na face do cazaquistanês, o russo se aproxima e segura o irmão caçula, e o arrasta para longe do Cazaquistão.

Rússia — BIELORRÚSSIA, O QUE DEU EM VOCÊ?!

 Bielorrússia — RAIVA, ME DEU RAIVA! RÚSSIA, ELE PEGOU OS MEUS DOCES! EU ESTOU GUARDANDO DOCES, PORQUE NUNCA SE SABE QUANDO O URSS VAI PARAR DE DEIXAR O RÚSSIA COMPRAR ELES PARA MIM! E ENTÃO, APARECE ESSE MERDA E PEGA-OS?! SEU ARROMBADO, CAZAQUISTÃO!

Cazaquistão — AH BIELO, E VOCÊ ACREDITA NO UCRÂNIA?! ELE ESTÁ MENTINDO, JOGANDO A CULPA EM MIM, E SABE POR QUÊ?! Por que foi ele que pegou seus doces, Bielorrússia, não eu!

Bielorrússia — O quê...? UCRÂNIA?!

Ucrânia — Ah por favor, Bielo! Não seja estúpido! Não fui eu! Agora você vai acreditar no Cazaquistão?!

Rússia — EI! JÁ CHEGA VOCÊS TRÊS! PORRA! JÁ CHEGA! AO INVÉS DE FICAREM BRIGANDO, VOCÊS DEVERIAM ESTAR ME AJUDANDO A ARRUAMR A CASA! Porque se o pai chegar aqui, nos ver brigando e a casa desarrumada, NÓS QUATRO VAMOS SOFRER AS CONSEQUÊNCIAS! É ISSO QUE VOCÊS QUEREM?!               — Ele solta o irmão caçula.

Um silêncio se instala entre eles, e sem dizer mais nada sequer, o ucraniano deixa a cozinha com um sorrisinho pequeno na face.

Rússia — Pronto, se acalmaram?!

Bielorrússia — Sim...            — Ele mente e logo parte para cima do cazaquistanês novamente e dessa vez, consegue arrancar uma pena dourada das asas do mesmo.

Cazaquistão —AI, BIELORRÚSSIA! QUE DOR!

Bielorrússia — Isso é para você ficar esperto, Cazaquistão!              — Ele sorri vitorioso e calmamente, deixa a cozinha também.

Um silêncio surge  na cozinha e cabisbaixo, o russo volta a cozinhar.

Cazaquistão —Rússia... Desculpa...

Rússia —Esqueça isso Cazaque, apenas me ajude a arrumar a casa, porque aqueles lá, já vi que não vão fazer nada.

Cazaquistão — Está bem            — Ele se aproxima e abraça o irmão e em seguida se afasta —           O que você quer que eu faça?

Rússia — Eu quero que você arrume a sala, enquanto eu termino o café, pode ser?

Cazaquistão— Claro, farei isso          — Ele sorri e dá as costas para ir embora, mas antes de sair da cozinha, o cazaquistanês olha para trás —                Rússia, você está melhor...?

O russo não responde, mas continua a cozinhar.

Cazaquistão — Rússia?

Rússia —...

O Cazaquistão espera por alguma resposta, mas ao ver que o Rússia não irá responder mais, ele deixa a cozinha e vai fazer o que o irmão pediu.

Na sala, o cazaquistanês sente o celular vibrar no bolso de seu moletom e ao pegá-lo, vê que quem está ligando é o estadunisense e rapidamente, atende-o.

Cazaquistão — EUA?

EUA — Cazaquistão! Ainda bem! Desculpe, não poderei ir aí. Mas irei aí amanhã, eu já levo logo os remédios do Rússia. Além disso, vocês  têm o que comer aí?

Cazaquistão — Tudo bem, EUA. Não precisa se preocupar com isso... E sim, temos. O URSS deixou um pouco dinheiro com o Rússia para ele passar no mercado mais tarde.