𝕮𝖍𝖆𝖕𝖙𝖊𝖗 6

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Ao ver o soviético cozinhando e primeiro, ao ver o pai em casa, o belarusso não consegue deixar de esconder seu medo e confusão.


Bielorrússia — Bom dia... Bom dia, URSS...

URSS — Sente-se filho, estou terminando o café           — Ele sorri e volta a cozinhar.

Sem dizer nada e apenas obedecendo, o belarusso se aproxima e um pouco hesitante, ele se senta à mesa.

Bielorrússia —P-pai...

URSS — Sim? O que foi, Bielo?

Bielorrússia — Posso te perguntar a-algo...? 

URSS — Claro, pergunte.

Bielorrússia — Ahm... Não fique bravo comigo, mas com o que o senhor está fazendo o nosso café? Sabe, a comida acabou e... E... Ninguém foi ao mercado.

URSS — É, eu sei          — Ele sorri e olha para o belarusso —          Mas eu fui. Fui hoje cedo.

Bielorrússia — A-ah...          — Ele sorri pequeno —         Bom, então... Isso é ótimo!

URSS — Sim, é mesmo.

Então, um silêncio passa a reinar ali na cozinha e assim fica até o cazaquistanês aparecer por ali.

Cazaquistão — Bom dia...            — Ele boceja —           Bom dia Rússia, bom dia Bielo!

Bielorrússia — Bom dia, maninho.

URSS — Bom dia, filho              — Ele sorri e coloca uma jarra de suco, suco de laranja, no centro da mesa.

Ao ver que é o URSS quem está cozinhando, o Cazaquistão não consegue deixar de assustar-se e com cuidado, senta-se ao lado do irmão caçula.

Cazaquistão — Pai... E-eu... Eu não esperava te ver aqui...

URSS — É, eu sei. Eu quis fazer essa surpresa aos meus filhos... Querem suco?

Cazaquistão —Sim, por favor...

Bielorrússia — Eu! Eu quero também!

O soviético serve seus dois filhos com um pouco de suco e antes de voltar a cozinhar, ele os olha, tendo seu sorriso esvaído de seu rosto.

URSS — Após o café, eu quero conversar com todos vocês.

Assustados, os dois irmãos se entreolham e concordam com o pai.

O silêncio volta a reinar naquele ambiente e apenas tendo que esperar mais alguns minutos, o café já fica pronto e o URSS serve seus filhos com o café.

URSS — Meninos, um de vocês podem ir chamar o Ucrânia?

Cazaquistão — Eu! Eu posso ir, assim eu já chamo o Rússia.

URSS — Por favor, Cazaquistão. Faça isso        — Ele sorri.

Então, um pouco trêmulo, o cazaquistanês se coloca em pé e em passos apressados, ele vai para o segundo andar acordar primeiro o ucraniano.

Chegando perto da porta do quarto do Ucrânia, o Cazaquistão bate à porta, pois sabe que será perda de tempo tentar abri-la, já que o ucraniano dorme sempre com a porta trancada.

Cazaquistão — Ucrânia, abra essa porta!           — Ele não tem resposta, então parte para algo mais bruto —           UCRÂNIA, PORRA! ABRA ESSA PORTA! UCRÂNIA, ABRA ESSA MALDITA PORTA! UCRÂNIA-

Ucrânia — PRONTO, CACETE!             — Ele abre a porta e aparece para o irmão —              O que você quer, Cazaquistão?! Eu já ia acordar!

⭑ 𝑶𝑩𝑺𝑬𝑺𝑺𝑬𝑫 ⭑Onde histórias criam vida. Descubra agora