Capítulo 12

8 0 0
                                    

   ✨🩵 Luca Makarov 🩵 ✨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

   ✨🩵 Luca Makarov 🩵 ✨

Melinda estava sentada na escada da piscina após dar alguns mergulhos, parecia querer me contar alguma coisa.

- Impressão minha ou você quer me dizer alguma coisa e está enrolando?- Perguntei ao me sentar ao lado dela na escada.

- Eu menti quando você me ligou.- Falou, mas não me olhou.- Eu não estava com nenhuma amiga.

- Por que você mentiu?- Questiono.- Eu não gosto de mentiras, cachinhos.

- Eu sei, me desculpe por isso.- Me olhou com um olhar culposo.- Mas eu não me arrependo de ter ido até a praia para me encontrar com o Diego.

- Então esse é o nome do rapaz?- Confirmou e eu olhei para frente, não queria olhar em sua cara.

- Sim, Diego é uma pessoa muito importante na minha vida.- Sorri, mas era de decepção.

- Por que, Melinda?- Encarei minhas mãos.- Quem é esse rapaz?

- Meu ex namorado.- Olhei para ela.- Ele também é o pai da minha filha.

- Você tem uma filha?- Me assustei com a sua confissão.

- Infelizmente eu não tenho mais.- De repente, os seus olhos ficam marejados.- Tiraram a minha filha de mim quando ela tinha dois meses de vida.

Não constava essa pequena informação na ficha que eu havia mandado puxar sobre a sua vida há mais de duas semanas, nunca constou o fato dela ser mãe.

- Eu fui morar em Nova York porque tudo aqui me lembrava da minha filha, isso de certa forma me fazia mal. Quando ele me mandou mensagem no café da manhã pedido para me encontrar, eu achei melhor não dizer nada a você por ser uma questão particular nossa.

- Mas não precisava ter mentido que estava com uma amiga, eu teria entendido caso tivesse me explicado a situação.

- Você mais do que ninguém sabe o que é sofrer por quem a gente ama, mas esse é um assunto que me deixa extremamente triste por não saber onde ela está ou se ela está morta. Eu e o pai dela sofremos há mais de dois anos por saber que nunca mais vamos encontrar a nossa filha de novo.

- Qual é a idade dela? Eu tenho um amigo que é policial, talvez ele possa te ajudar com isso.

- A polícia procurou por um bom tempo e nunca encontraram ela, naquela época estava tendo um surto de tráfico de crianças.

- Meu Deus, Melinda! Isso é um horror, nenhuma criança deveria passar por isso.

Um aperto em meu peito me faz olhar para a janela do quarto de Maitê, eu não suportaria não ter a minha filha ao meu lado. Ela era o meu mundo todinho e sem ela eu não existo.

- Me dói o coração imaginar não ter a minha filha comigo, eu já perdi tantas pessoas que eu amava que o medo se faz presente na minha vida.- A mão de Melinda segura a minha.

- Dói não tê-la comigo, mas dói mais ainda saber que o pai dela está na mira da polícia. O pai da Maitê é o Diego Kaique, mais conhecido como D.K, dono do complexo do alemão.- Paraliso ao escutar o nome de sua filha.

- O nome dela é o mesmo da minha filha.- Digo.

- Quem escolheu o nome dela foi o Diego, ele sempre dizia que sonhava com esse nome e que colocaria em nossa filha.- Disse ao passar as mãos na água transparente.

- Eu já sabia que você estava mentindo, apenas não imaginei que você me contaria sobre o seu encontro com ele.- Achei melhor ser sincero com ela também.

- Como você sabia? Ficou tão na cara que eu estava mentindo pra você?- Encaro seus olhos castanhos.

- Não, mas eu fui até a praia que você estava e observei vocês dois conversando. - Ela não parecia muito surpresa.

- Você estava me seguindo? Meu Deus, também não precisava disso tudo.- Balançou a cabeça em negação.

- Eu também vi quando ele tentou beijar você e você desviou, essa parte eu confesso que senti alívio em saber que você não quis retribuir o gesto dele.- Cachinhos mordeu os lábios um pouco sem graça.

- Nós nos beijamos.- Sussurrou tão baixo que eu quase não escutei.

- O quê? Eu não acredito nisso.- Gritei, bastante inconformado.

- Para de gritar, vai acordar a Maitê.- Ela tem a audácia de brigar comigo.

Saio da piscina e caminho em direção ao nosso quarto, estava bravo suficiente para querer dizer coisas que eu me arrependeria mais tarde. Jogo a sunga no cesto de roupa e ligo o chuveiro, ela entra no banheiro e espalma a mão no batente com um cara nada boa.

Luz da minha vida ( Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora