3.BJ

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JENNY

Saímos da festa às 7 da manhã, exaustos e cheios de histórias para contar. Bebemos, dançamos e aprontamos até não poder mais, no clima de pura zoação. E decidimos seguir para a casa da Kiara, onde acabamos dormindo os quatro juntos. O sol já raiava quando me despertei e rumei para casa, com uma dor de cabeça pulsante como lembrança da diversão.

Minha mãe não estava em casa,
provavelmente tá no namorado. Resmunguei baixinho
-amanhã já é segunda-feira. Eu adoraria ter outro emprego, trabalhar com o público não é nem um pouco fácil, as vezes dá vontade de pular no pescoço deles

No dia seguinte 👾

ao amanhecer, encarei o trabalho chato na padaria. A perspectiva do salário no final do dia amenizava o fardo. Todos os ganhos seriam exclusivamente meus, sem preocupações com contas a pagar neste mês.

Enquanto observava distraída através do vidro da padaria, uma BMW preta passou velozmente. Me peguei pensando no dono mimado do carro e sua personalidade intrigante. Mas não nego que ele me atrai, ele é ridiculamente lindo

Após o expediente, fiz algumas compras: roupas, maquiagem e outros itens para cuidar do visual. Reservei uma parte do dinheiro para minha diversão antes de seguir para a oficina onde Nino trabalhava com seu pai. Lá, ele arrumava as moto e alugava sem que o dono soubesse. Era assim que eu conseguia variedade para minhas aventuras sobre duas rodas; em breve teria a minha própria.

Com Nino como meu mentor, partimos em alta velocidade para uma rua deserta onde praticamos manobras arriscadas com as motos.

Com Nino como meu mentor, partimos em alta velocidade para uma rua deserta onde praticamos manobras arriscadas com as motos

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A adrenalina pulsava em minhas veias enquanto acelerávamos pela cidade. Uma corrida emocionante nos levou para outra rua próxima.

Ao sinal verde, aceleramos novamente em uma competição acirrada. A sensação de liberdade misturada com a emoção da velocidade era viciante. "Filha da puta, ganhou mais uma vez", resmunguei entre risos após perder a corrida para Nino.

-"Isso foi sorte", provoquei ele

- "Eu ganho toda vez",

-ah cala boca Nino

Agora era hora de devolver a moto e encerrar nossa aventura temporária antes de voltarmos à rotina da oficina.

- "Quer conversar sobre isso?",
perguntou ele ao chegarmos no local.

- "Não", respondi secamente.

- sabe que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde né

- eu sei , mas evito pensar o pior

- A casa da Kiara está aberta para você.

- Ela é a minha mãe! Eu não devo deixá-la sozinha.

- Ela não está te dando outra escolha!

- Nino, eu preciso fazer alguma coisa. Eu sei do que ele é capaz, só preciso convencê-la a deixá-lo.

- Ah, e isso está dando certo? Eles estão juntos há 4 meses. Logo ela vai colocá-lo sob o mesmo teto que vocês, e eu vou te tirar de lá nem que seja à força.

A corrida entre dois coraçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora