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—Kelly eu não quero olha para tua cara!!— Falei a Kelly saindo de perto dela.

—Amellya por favor me escuta— a mesma pegou em meu braço.

—não Kelly!! Você já me decepcionou demais, agora cada um com seus problemas!— desci as escadas indo para cozinha mas a garota continuava atrás de mim.

—Amellya eu preciso da sua ajuda— entramos dentro da cozinha e a mesma fechou a porta.

—você precisa da minha ajuda?!— falei irritada —quando você estava no banheiro chorando eu estava lá tentando te ajudar, e você jogou a culpa todo em cima de mim falando que eu a coloquei nisso!— a mesma só me olhava com feição de choro —depois mesmo assim eu fui tentar de ajudar lá na boate; eu não ia para trazer você de volta, eu ia para te ajudar a fugir disso de uma vez por todas! E me deparo você com meu ex namorado?— me sentir ficar quente.

—Amellya, quando você chegou a gente estava conversando— bufei de raiva.

—vocês podiam está fazendo oque for, ele era meu namorado e você transou com ele, e você estava com ele aquele dia— senti tanto vontade de chorar.

—Amellya me desculpa— revirei o olho e apoiei meu braço na bancada e apoiei minha cabeça nas minhas mãos —eu estou grávida— a olhei novamente.

—eu sei disso Kelly— Kelly começou a chorar.

—o bebê é do Kyan— meu mundo para mim parou de rodar naquele momento.

Comecei a sentir calafrios, fiquei sem reação, eu só olhava para cara de Kelly enquanto a garota chorava na minha frente.

—e aí? O casamento vai ser quando?— falei de forma irônica.

—ele recusou e falou que é do Georg, mas com o Georg eu sempre usei proteção, já com o Kyan não— eu respirei fundo.

Eu estava exausta de tanto decepção, meu corpo implorava descanso, nem psicológico eu tinha mais e me vem uma bomba dessa.

—Kelly eu não tenho nada haver com isso!— passei por ela saindo da cozinha e indo para parte de fora.

Eu não estava conseguindo aguentar o meu choro, me sentei na cadeira e comecei a soluçar de tanto chorar, começou uma dor de cabeça enorme.

Eu já não tinha estabilidade de nada, Tom era oito a oitenta comigo e ainda por cima eu estava sentindo algo por ele. Eu não conseguia parar de chorar, lágrimas escorria pela minha bochecha dolorida pelo tapa que levei. Eu respirei fundo e enxuguei meu rosto, mas eu ainda sentia dor, sentia um peso em mim mas eu não podia me livrar disso, eu estava amaldiçoada a viver com isso para sempre, meu maior pesadelo.

Ouvi um barulho e olhei para trás e era Bill vindo com uma garrafa de vinho em sua mão e dois copos.

—não vou nem perguntar se você está bem, porquê já sei a resposta— o mesmo sentou ao meu lado.

Forcei um sorriso falso e enxuguei mais ainda meu rosto.

—eu queria tanto te ajudar a sair dessa— Bill falou colocando vinho em meu copo e no dele.

—não é culpa sua— peguei meu copo e dei um gole.

O garoto fez um feição triste e abaixou seu olhar.

—desculpa ter falado ao Tom oque aconteceu, saiu sem querer— Bill me olhou e deu um sorriso de canto bobo. Me lembrei do Tom.

—Tom ia descobrir de alguma forma— não o respondi.

Logo caiu um silêncio sobre nós; vi Tom entrar dentro da casa e ver nós dois e vir na nossa direção.

—Amellya— Tom falou me olhando —precisamos sair, vai trocar de roupa!— sai de lá e fui até o quarto, eu sinceramente não queria ir para nenhum lugar com Tom, mas eu também queria sair dessa casa um pouco.

My Biggest Nightmare - Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora