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Voltamos!!! espero que vocês gostem desse capítulo. Nosso capitão ainda está na pele de capitão turrão, aguardem, já já ele está entre nossas pernas. Aproveitem esse capítulo, não esqueçam de curtir e comentar, isso me motiva muito.

será que Nascimento vai achar o pacote? KKKKKKKKK

________x_________

Aurora Castellani

Nascimento hesitou, claramente surpreso, mas sua expressão não mudou, ele cruzou os braços e continuou em pé, observando

Meu genitor se aproximou da mesa e olhou para mim e para Ana.

--- O que vocês estavam fazendo lá em cima?--- ele perguntou, a voz mais baixa, mas ainda cheia de autoridade.

--- Nós estávamos no baile, só isso. Não sabíamos que haveria uma operação.--- respondi, tentando manter a calma. Ana, ao meu lado, tremia visivelmente.

---Vocês têm ideia do perigo que correram porra?!--- ele continuou, ignorando meu tom de defesa. --- Por que foram se meter naquele lugar?

--- A gente só queria se divertir... --- eu disse, sentindo a raiva começar a crescer. ---Não sabíamos que você ia mandar seus homens invadir.

Meu pai franziu o cenho, notando pela primeira vez meu rosto machucado.

--- O que aconteceu com ela?

Nascimento deu de ombros, a expressão imperturbável.

--- Precisamos ser duros para obter respostas.

A raiva cresceu dentro de mim, superando o medo e a dor.

--- você acha que espancar alguém é obter respostas?!

Nascimento interveio, seu olhar fixo em mim.

---Não estou gostando do seu tom. Você não entende a gravidade da situação. Onde está o pacote porra?

---Que pacote? Eu não sei do que você está falando!--- eu gritei, a frustração e o medo transformando-se em desespero. --- Nós somos apenas estudantes! Só queríamos nos divertir!

Nascimento se aproximou mais, a sombra de um sorriso cruel nos lábios.

--- Você acha que pode gritar comigo, minha filha?! Acha que seu pai aqui pode te salvar?! Aqui não tem pai e filha, tem bandido e policial.

Meu pai tentou intervir, colocando uma mão no ombro de Nascimento.

--- Calma, Nascimento. Vamos resolver isso sem violência.

Nascimento o afastou com um gesto brusco.

--- Resolvemos isso do meu jeito, coronel.

Eu não podia mais conter a raiva e o medo.

---Você é um monstro!--- gritei para Nascimento, sentindo as lágrimas descerem pelo meu rosto. --- Vocês dois são!

Meu pai parecia abalado pelas minhas palavras, mas Nascimento apenas riu.

--- Você não tem ideia do que é ser um monstro, menina. Mas vai aprender, se continuar assim.

Meu pai se virou para mim, sua expressão uma mistura de raiva e preocupação.

---Você está machucada...--- ele disse finalmente, sua voz mais suave. --- Deixe-me ajudar.

--- Não quero sua ajuda.--- rebati, sentindo a raiva fervilhar dentro de mim.

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