não esqueçam de curtir e comentar, isso me motiva a prosseguir com a fic.
Capitão Roberto Nascimento.
Meu nome é Capitão Nascimento, eu não sou um policial convencional, eu sou do BOPE, da Tropa de Elite da Polícia Militar, nosso símbolo mostra o que acontece quando a gente entra na favela. E a nossa farda, não é azul parceiro, é preta.
Em um trabalho como esse não tem espaço para erro. Cada dia é uma batalha, e o peso da responsabilidade está sempre sobre os meus ombros. Liderar uma equipe no BOPE significa estar sempre um passo à frente do perigo, tomar decisões rápidas e certeiras. A pressão é constante. A vida de cada um dos meus homens está nas minhas mãos, e eu não posso falhar.
Esse trabalho não me deixa dormir em paz. Já perdi as contas de quantas noites passei em claro, revivendo cada operação na minha cabeça. Cada tiro, cada decisão. A adrenalina não some, mesmo quando o perigo já passou. Minha ex-mulher não aguentou essa vida. Nos separamos porque eu estava sempre ausente, física e emocionalmente. Ela não conseguia lidar com o medo de que um dia eu não voltasse para casa. Eu a entendo, mas isso não diminui a dor da separação. O trabalho cobra seu preço, e minha família pagou caro por isso.
Às vezes, a pressão é tanta que meu corpo reage. Já tive crises de pânico, momentos em que sinto que não consigo respirar, que o peso do mundo está esmagando meu peito. Mas não posso demonstrar fraqueza. No BOPE, não há espaço para isso. Cada vez que a crise vem, eu respiro fundo e me lembro do meu dever, da missão. Lutar contra o crime é minha razão de existir, e eu não posso deixar que o medo me paralise.
Enquanto houver tráfico, enquanto houver violência, eu estarei na linha de frente, enfrentando o perigo de cabeça erguida. Meu compromisso é com a segurança do Rio de Janeiro, com a justiça, e com a paz que tanto buscamos. Faço parte da Tropa de Elite, e não vou descansar enquanto houver um inimigo para combater.
a noite em que conheci Aurora, não foi em uma situação convencional, muito pelo contrario, quase a matei de uma surra.
__________Noite do baile.____________
Cada tapa que dei parecia um castigo para minha própria alma. O impacto das palmas das minhas mãos no rosto da moça parecia reverberar em meu próprio peito, e o som dos seus gemidos misturava-se ao eco das minhas ordens. Sua pele inchada e coberta de sangue, o choro abafado de Ana ao lado dela - tudo isso pesava em minha consciência mais do que eu estava disposto a admitir.
"Fala logo, porra! Onde está o pacote?" minha voz soava como um grito desesperado, a frustração e o desespero em cada palavra. Eu sabia que a paciência estava se esgotando, tanto minha quanto a delas. O que mais eu poderia fazer para forçar uma resposta? As palavras não vinham, e o medo delas parecia crescer, tornando-se um peso ainda maior para mim.
Quando o fogueteiro tentou se levantar, seu murmúrio de defesa fez uma parte de mim se contorcer. "Deixa elas em paz, Capitão. Elas não têm nada a ver com isso," ele sussurrou, mas a fraqueza em sua voz apenas alimentava minha irritação.
O chute que dei nele foi um impulso cego de raiva. Ver sua dor, o som do seu corpo colidindo com o chão, a expressão de derrota nos rostos de Aurora e Ana - tudo isso me assombrava. Eu precisava de respostas, mas a brutalidade parecia estar ofuscando o propósito original da operação.
Enquanto ouvia o som distante das sirenes, um pressentimento de que a situação estava prestes a sair do controle me consumiu. As sirenes anunciavam reforços e uma ampliação do caos. O medo e a ansiedade das jovens se misturavam com a sensação de que eu estava perdendo o controle. Eu estava imerso em uma batalha interna entre o dever e a empatia.
JE LEEST
Noites De Confronto.
ActionAurora, uma jovem de 19 anos cheia de sonhos e com um espírito livre, vive sua vida monótona, onde tenta levar uma vida sem complicações. Porém, sua rotina é abalada quando uma operação do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) toma conta...