ATENÇÃO: ALERTA DE GATILHO. VIOLÊNCIA EXPLÍCITA, PALAVRAS DE BAIXO CALÃO E MORTE.
SE VOCÊ FOR SENSÍVEL AO TEMA, RECOMENDO QUE NÃO LEIA!!!Roberto Nascimento.
Olhei o carro que estava Aurora e Rafael, suspirei pesado e ajeitei a postura. Assim que a porta da casa bateu contra a parede com o impacto do meu chute, tudo ao redor congelou. A música continuava tocando, mas o silêncio de pavor se espalhou por cada canto daquele lugar. Não esperei nem um segundo. Entrei com força, os soldados logo atrás de mim, mas eles sabiam que o show era meu. O que eu queria era ver a cara de cada um daqueles desgraçados.
— Todo mundo pra parede agora! Eu disse pra encostar na porra da parede! — rosnei, minha voz ecoando pela casa como um trovão.
Ninguém se mexia rápido o suficiente pro meu gosto. Uns caras ainda estavam com copos nas mãos, outros paralisados com cartas de baralho. Avancei no primeiro que vi, um idiota com um cigarro pendurado nos lábios. Com uma só mão, agarrei a gola da camisa dele e o empurrei contra a parede, o cigarro caindo no chão.
— Vai encostar ou vai esperar eu quebrar tua саrа, filho da puta?! — empurrei ele com tanta força que o som do corpo batendo no concreto ressoou pela sala.
Atrás de mim, os soldados já estavam no controle, arrastando as pessoas e alinhando elas contra a parede. Os mais espertos levantaram as mãos,
sem resistir, mas eu não estava ali pra brincar.
— Levanta, porra! — gritei pra um grupo que ainda estava sentado numa mesa, bebendo como se nada tivesse acontecido. Eu virei a mesa com um chute, derrubando as garrafas e os copos. — Levanta ou vai pro chão de outra maneira caralho!
Os caras se levantaram rápido, o pânico estampado na cara de cada um. Meu olhar já tava buscando algum traço de medo ou culpa. Mas todos ali pareciam assustados. E isso só aumentava minha raiva. Ninguém tinha coragem de abrir a boca.
Caminhei até o centro da sala, onde as pessoas já estavam em fila, pressionadas contra as paredes. Um soldado passou por mim, empurrando um dos vagabundos, e eu o ignorei. Minha mente só pensava numa coisa: encontrar o desgraçado que machucou a Aurora.
— Eu sei que um de vocês tocou na minha mulher.— Minha voz era baixa agora, mas o peso dela fazia todos estremecerem. — E quando eu descobrir quem foi, não vai sobrar nada pra contar história.
Continuei andando pela casa, abrindo portas, chutando o que tivesse no caminho. Cada quarto, cada cômodo. Em um deles, vi uns moleques tentando esconder alguma coisa. Não precisei de mais nada. Arrastei um deles pelo braço e o joguei no chão da sala principal.
— Cadê?! — gritei na cara dele, meu pé pronto pra esmagar o crânio do infeliz.
Ele se encolheu, balbuciando alguma coisa incompreensível. A raiva subiu ainda mais.
— Eu disse cadê, porra?! — gritei, puxando ele pela camisa e arrastando até os outros na parede.
Chutei uma cadeira, o barulho ecoando pela sala, fazendo o silêncio se tornar insuportável. A tensão era palpável. Todo mundo sabia que eu estava à beira de explodir.
Puxei o moleque pelo colarinho, sentindo o medo irradiar dele. O suor escorria da testa dele, e isso só aumentava meu desprezo. Um bando de covardes. Era isso que eles eram. Covardes, escondendo a merda que fizeram, e agora iam pagar o preço. Joguei ele no meio do salão, e ele caiu de joelhos, tremendo feito uma criança.
JE LEEST
Noites De Confronto.
ActionAurora, uma jovem de 19 anos cheia de sonhos e com um espírito livre, vive sua vida monótona, onde tenta levar uma vida sem complicações. Porém, sua rotina é abalada quando uma operação do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) toma conta...