parte 17

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No sistema de justiça criminal, crimes sexuais são considerados especialmente hediondos. Na cidade de Nova Iorque, os dedicados detetives que investigam esses crimes são membros de um esquadrão de elite conhecido como: unidade de vítimas especiais. Essa é a história deles…

Pov Benson

– Temos que conversar! – disse após ela passar a toalha no rosto, tendo total atenção dela.

– O quê quer Benson? – dirigiu a palavra a mim tão friamente, que congelou meu corpo.

– Você é inocente! – Ela me olhou confirmando a cabeça, sem nenhuma cara de surpresa. – E eu já deveria saber disso! Você não seria capaz de fazer uma coisa tão hedionda, não depois do que você testemunhou! Me desculpa por duvidar de você, mas entenda que esse é o meu trabalho, e eu precisava investigar pelo bem daquela vítima! – tentei ser sincera.

– Eu te desculpo… – Se levantou e começou a andar.

– Mas?? – Sempre tem um “mas” na questão.

– Mas, eu não posso continuar trabalhando com vocês. – Se virou pra mim e cruzou os braços.

Eu sorri debochada e disse “ Você não trabalha com a gente, você trabalha pra gente!”

– Você entendeu errado detetive! Vocês trabalham para mim! – sorriu e se sentou no banco que fica ao lado da esteira.

– Nos seus sonhos! – dei lhe um sorriso sínico e ela bateu no banco para eu sentar ao seu lado.

– Eu comprei a delegacia! – virou o rosto pra mim.

– Como assim você comprou a delegacia?! – eu realmente estava surpresa e curiosa.

– Lembra daquela semana que fiquei fora? – eu confirmo com a cabeça e ela continuou. – Seu capitão adjunto me procurou, junto com o cregan, e o procurador geral. Confesso que pensei que eles iam me prender, já que todo o alto escalão estava lá.

– E o que aconteceu? – perguntei olhando em seus olhos.

– Eles me disseram que a delegacia estava sem verba, e precisavam de dinheiro para comprar ela de volta! Já que ela estava à venda, e provavelmente quem a comprasse ia transformá-la em outra coisa! E então eu a comprei. – diz simples.

– Então você tá me dizendo que basicamente trabalhamos pra você? – gesticulei com as mãos.

– Não tecnicamente, até porque tem toda uma burocracia por trás, mas basicamente a delegacia é minha, então eu acredito que sim! – se levantou e saiu da academia.

Eu a segui, e quando chegamos na sala eu a perguntei “ então, é isso? Não vai trabalhar mais conosco?” Ela apenas balançou a cabeça negando.

– Como eu posso trabalhar em um esquadrão, onde meus colegas não confiam em mim? – Olhou no relógio, e depois pra mim novamente e perguntou. – Era só isso? - mudou de assunto.

– Está esperando alguém? – me aproximei dela.

– Na verdade, estou sim! – sorriu e se afastou dizendo. – É uma mulher que eu não via há muito tempo.

Agora eu entendi, tinha uma mulher na jogada. Eu sorri e disse. – Tudo bem! Eu acho que essa é minha deixa! Nos vemos por aí! – estiquei a mão para que ela apertasse, mas eu espero que ela me abrace.

– Até algum dia Benson! – ela apertou a minha mão e sorriu.

Eu apenas sorri e soltei sua mão indo até a porta, e quando eu abri, me deparei com uma morena linda de olhos verdes parada e me olhando.

A informante mafiosa (Olivia benson/e sn ) G!POnde histórias criam vida. Descubra agora