VI. Confissões de Corredor

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Quando o silêncio chegou, estávamos tremendo, cegos e perdidos, que inferno, como perdemos a visão do que éramos outra vez? chorando com a sua cabeça entre as mãos, não é desse jeito que as merdas sempre terminam?

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Quando o silêncio chegou, estávamos tremendo, cegos e perdidos, que inferno, como perdemos a visão do que éramos outra vez? chorando com a sua cabeça entre as mãos, não é desse jeito que as merdas sempre terminam?

~ Taylor Swift








A professora de ética do herói dizia alguma coisa lá na frente de maneira tediosa enquanto Rhiannon fingia anotar algo no iPad, mas na verdade era somente um jogo da velha onde estava determinando empates de propósito.

Quase quatro dias inteiros desde que voltaram para GodU as coisas se mantinham exatamente como estavam desde a discussão no carro, o que a deixava especialmente frustrada porque Rhiannon nem mesmo entendia o que estava esperando que acontecesse.

Ela queria um pedido de desculpas? Queria reatar com Jordan? Queria uma amizade? Queria que elu simplesmente voltasse como se nada tivesse acontecido?

O que porra ela queria de fato?

— Algum problema Senhorita Harris? — Foi retirada dos próprios devaneios pela voz da professora.

— Não, está tudo ok — Mentiu

— É difícil acreditar quando a temperatura da sala está diminuindo tão drasticamente.

Ela perdeu a fala por um momento, a verdade é que odiava quando isso acontecia e não acontecia muitas vezes desde que cresceu um pouco e aprendeu a lidar com os próprios poderes. Mas quando estava numa situação de muito estresse as vezes podia acontecer.

— Eu sinto muito por isso, acho que isso me obriga a sair um pouco mais cedo — Declarou, sendo rápida em organizar os materiais para poder se retirar dali.

Só quando saiu da sala reparou em como as mãos começavam a parecer congeladas., normalmente elas não ficavam assim porque Rhiannon nunca usava os poderes até chegar nesse ponto, então só acontecia quando perdia o controle por emoções fortes demais, o que também não acontecia com frequência. Mas ali estava.

E numa tentava de ficar mais tranquila caçou os fones de ouvido dentro da bolsa, sentindo um pouco a irritação até crescer porque simplesmente não os estava encontrando por nada no mundo.

Parecia um complô do universo onde tudo que podia dar errado estava dando.

Ou era isso ou era a tpm se aproximando.

E era difícil definir qual das opções lhe parecia mais desagradável.

Então desistiu de tentar encontrar os malditos fones enquanto se encaminhava para o dormitório, que ela não acreditava que pudesse estar vazio naquele momento, mas não era como se tivesse alguma opção melhor então teria de ajustar expectativas.

𝐏𝐚𝐫𝐭𝐧𝐞𝐫𝐬 𝐢𝐧 𝐂𝐫𝐢𝐦𝐞 || 𝐉𝐨𝐫𝐝𝐚𝐧 𝐋𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora