- 𝐪𝐮𝐚𝐥 𝐨 𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐝𝐞𝐥𝐚, 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨?
(𝐬𝐨𝐨𝐮 𝐜𝐨𝐦𝐨; 𝐪𝐮𝐚𝐥 𝐨 𝐧𝐨𝐦𝐞 𝐝𝐚 𝐬𝐮𝐚 𝐚𝐦𝐚𝐧𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞𝐫𝐢𝐝𝐨?)
rafe é psicopata, obsessivo, ciumento, ama uma chantagem emocional, tem seus surtos de raiva e seu vício em ameaças...
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foi aí que ele parou.
em nenhum momento olhou para trás, ficou parado, provavelmente esperando que eu chegasse.
dava pra ver que ele estava com a mão no rosto.
- não precisa d...- comecei a falar quando estava chegando perto dele.
- vai pro carro.- ele me cortou virando pra mim.
- rafe.- tentei chamá-lo.
- agora!- ele já estava sem paciência.- vai pra porra do carro agora.- começou a apontar em direção que o carro estava.
confesso que me assustei. sabia que quando rafe estava estressado a melhor coisa a se fazer é deixar ele quieto.
eu respirei fundo o olhando, virei e fui até o carro.
meus passos eram curtos, eu não queria chegar lá.
(rafe on)
não conseguia controlar a raiva quando alguém ousava tocar em lara.
o corpo dela pertence a mim! ela pertence apenas a mim!
assim que lara deu as costas voltei a ir ao carro de michael. eu conhecia aquele desgracado.
pro azar dele eu acabei o achando.
- oque deu na sua cabeça cara?- falei segurando a gola da camisa dele, ele estava encostado em seu carro fumando.
- oque foi cara.- ele falou levantando as mãos em forma de rendimento.
- ficou louco em encostar na minha garota?- franzi a testa.
- eu n...- não esperei ele terminar de falar e já soquei o rosto dele.
ele ainda estava em pé, encostado no carro quase como inconsciente, seu nariz já sangrava e eu não parava de socar a cara dele. ele já estava no chão.
e foi assim que quebrei a mesma mão em que ele encostou na minha garota. peguei a primeira pedra que vi do meu lado e bati na mão dele, bati com tanta força que acabou abrindo uma ferida em sua mão.
- experimenta chamar a polícia.- falei agarrando a gola da camisa dele.- você vai passar mais tempo preso por assédio do que eu por agressão.
falei jogando a cabeça dele.
sai de lá satisfeito, fui até o carro e lara já estava lá.
