Anakin Skywalker - Born To Die

25

Quando chegaram a casa de sua família. Padmé abraçou forte a sua mãe. Que se surpreendeu ao ver filha grávida. Mas não teve tempo de argumentar, Padmé caiu em seus braços, se pondo a chorar. Jobal olhou para Anakin, por cima dos ombros. Anakin estava com os olhos sérios e caídos.

Jobal observou a mão de Padmé, e também a de Anakin, ambos usavam alianças. Ela olhou para Ruwee e Sola, depois para Padmé, encolhida em seu colo. Anakin suspirou, vendo eles perceberem, que não só, ele e Padmé iriam ser pais, como haviam também se casado.

Padmé se desvencilhou da mãe, vendo tudo girar, correndo pelas escadas.

– Padmé, espere... – Anakin chamou.

Ele tentou correr atrás dela. Mas um barulho alto de porta, sendo fechada e trancada, foi ouvido. E o mesmo desistiu, por hora, ao pé da escada. Olhando para os pais de Padmé, e depois para baixo, encarando os próprios pés.

Passado algum tempo. Mais tarde naquela noite, Padmé encarava a mesma lua azul, pela janela. Abraçando a si própria. Ainda não havia tido reação nem para trocar de roupa. Sentiu a presença de mais alguém no quarto. Sabia muito bem quem era.
"Provavelmente deve ter usado alguns dos seus poderes com a Força, para entrar" pensou.

– Foi ele? – perguntou – Foi ele, que fez essas coisas com você?

– Ele me abandonou por algum tempo no Sistema Mustafar, para aprender uma lição. Por isso eu tenho essas queimaduras nas costas – Padmé olhou para atrás de si, encontrando Anakin, a encarando através do escuro. Ela suspirou.

– E a sua mãe? O seu braço? Não acha que ele esteja por trás disso também? –

– Eu não sei... – ele engoliu seco. A cabeça de Anakin doeu, o levando de volta ao sonho que teve. No entanto, ignorou.

– Mas tem suspeita, não é? – ele engoliu seco mais uma vez.

– Não sei... – Padmé riu. Uma risada raivosa.

– Olha a forma que ele te tratou Anakin... Por que você ficou tanto tempo fazendo o que ele quis? – Padmé perguntou, encarando os de Anakin.

– Ele foi o único que esteve lá para mim... Quando a minha mãe se foi. E ele não me rejeitou, como os Jedi fizeram...

– Ele não estava lá por você, Anakin. Mas pelo o que você é. Pelo poder que você tem. Ele usou a sua dor, para te manipular... Olhe agora, ele voltou os clones contra todo mundo. Eu nem consegui imaginar como estar Coruscant, nesse momento...  – Padmé respirou fundo, – Não posso culpá-lo, por ter se deixado levar, Anakin. Você era uma criança sem opção. Mas agora, você é mais velho, tinha conhecimento das verdadeiras intenções dele. Mas continuo ao lado dele. Por que, Anakin?

– Sei que errei, em relação a você, Padmé. Devia ter feito mais antes, para protegê-la. Mas eu também buscava algum tipo de aprovação, que nunca veio – Anakin olhou para baixo – Eu errei...

– Ele só fez te ferir mais, Anakin. Durante todos esses anos. E agora você quer fazer o mesmo com pessoas inocentes. E me levar junto...

– Não, Padmé... Nós vamos fazer diferente, do nosso jeito. Nós vamos unir a galáxia. Vamos fazer as pessoas entenderem o que é melhor para elas. Que não é nem o Chanceler e nem a República, e sim, nós dois, juntos...

Padmé notou aquele brilho de luxúria, voltar, no olhar de Anakin.

– Anakin, o melhor e o que deve prevalecer é a democracia. Quantos crimes você não cometeu Anakin? Como Darth Vader? – Padmé se aproximou dele – Você dizimou vários planetas Anakin... Sequestrou crianças... Como acha que pode ser bom para a galáxia?... – Anakin acariciou a bochecha da esposa, com seus dedos gelados de metal, encostando a pele de Padmé.