Anakin Skywalker - Born To Die

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Um fato importante que Anakin reparou em Naboo. Lá, era sempre muito ensolarado, e tinha uma quantidade absurda de jardins e florestas bem vívidos. Que ao se juntar, a arquitetura barroca do planeta, se transformará nas mais belas paisagens renascentistas que alguém já tinha visto. Assim como uma certa senadora que nascera alí.

- Quando eu tiver filhos, quero que eles nasçam aqui. Bem perto dos jardins - o rosto de Padmé brilha ao imaginar a cena descrita por suas palavras. Ela encara Anakin, que estava bem ao lado dela, no pequeno barco que os levava até a propriedade.
Os dois chegaram na manhã seguinte do dia que deixaram a casa da família de Padmé.

O pequeno palácio em que a senadora morava, ficava nos picos mais elevados dos jardins de Naboo. E bem longe, do resto da civilização do planeta. O lugar era praticamente isolado de tudo.

Anakin, admira o rosto iluminado de Padmé, enfeitado por um grande e encantador sorriso. Ele podia imaginá-la cuidando de crianças, principalmente uma menina, que seria muito parecida com ela.

- Você será uma ótima mãe! - ele afirma. E ela lhe dirige o seu grande sorriso encantador em agradecimento.

...

Anakin ajuda Padmé a sair do pequeno barco. A mão de metal segura a dela. Ela encara como elas ficaram unidas. Aquela era a segunda vez que ele encostava nela com os seus dedos de metal, sem parecer ter algum tipo de ressentimento, por ter um braço mecânico. A primeira, tinha sido no dia do beijo, na hora do beijo. Ela sorri quando ele a puxa para a superfície, fazendo a mesma quase bater contra o seu peitoral. Ele lhe devolve o sorriso quando percebe o que ia acontecer.

Os dois andam pela grande varanda florida, enquanto Padmé relembrava de sua juventude, quando aspirava a ser política. Anakin escutava com atenção, apesar de sempre estar atento a tudo em volta deles. Temendo pela segurança da senadora.

- Nós costumávamos nadar aqui, depois das aulas, - ela conta com a voz cheia de carinho - Depois dedeitávamos na areia, esperando o sol secar as nossas peles.

- É um lugar muito bonito - Anakin declara, - Assim como você... - ele dá um pequeno sorriso lateral.

Padmé fica vermelha ao escutá-lo. Ela abaixa a cabeça com um singelo sorrisinho no rosto. Ele estava fazendo ela se sentir como aquela pequena garotinha aspirante a política, que se apaixonara pelo colega de classe.

- São ótimas lembranças - ela divaga.

- Algum namorado? - Anakin pergunta, mas logo se arrepende ao imaginar ela apaixonada por outra pessoa. Por que ele tinha perguntado aquilo? Pensou de imediato.

- Bom... - ela começa, em um tom de voz meio tímido - O nome dele era Palo, era um pouco mais velho que eu - continua, refletindo - Não deu certo de qualquer jeito.

- Por quê? - Anakin não gostava de imaginar Padmé com outra pessoa. Mas, mesmo assim, ainda tinha o interesse. Enfim, sentimentos são complicados.

- Eu escolhi continuar com a política, e ele preferiu as artes - ela explica, com um meio sorriso - Ele tinha cabelos escuros cacheados, e um olhar sonhador.

-Humm... Posso imaginar - Anakin fala, com um tom quase irritado, tentando não transparecer muito - Talvez ele tenha sido mais esperto.

- Não gosta muito de políticos, não é? - indaga Padmé.

- Gosto de uns 2 ou 3 - ele declara, divertido.
"Gosto de você...", vem em sua mente, mas ele logo afasta aquele pensamento. Não podia ceder aos seus instintos.