The promised omega - 𝐡𝐨𝐮𝐬𝐞 𝐎𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐝𝐫𝐚𝐠𝐨𝐧𝐬

CAPÍTULO

O nascimento do terceiro filho do Rei Pacífico e de sua segunda esposa foi um evento silencioso e repleto de tensão.

Alicent Hightower, a Rainha dos Sete Reinos, estava em trabalho de parto a dias. Ela temia que não fosse sobreviver assim como Aemma Arryn, a primeira esposa do Rei Viserys Targaryen. Seu pai; Otto Hightower, o Lorde Mão, era o único que acompanhava-a naquele momento. Ele havia entrado no quarto sobre os protestos do Meistre e das Parteiras em algum momento após o segundo dia, a mando do Rei que se preocupava com a saúde de sua Segunda Esposa. Viserys, assim como muitos na corte que já lamentavam a morte precoce da Rainha e de seu filho, temia que o pior aconteceria.

— Por que diabos está demorando tanto ? — O Lorde Mão perguntou, observando os grunhidos cansados e agonizantes da Rainha. Seu estômago embrulhado. Ela era uma tola em sua opinião, o próprio Rei estava satisfeito com Aegon e Haleana Targaryen, crianças com o sangue de Valiria, um sendo cavaleiro de dragão e o outro um futuro deleite para o reino. Mas sua filha teimou que gostaria de ter um terceiro filho.

" Não por dever, mas por mim. Quero uma criança para chamar de minha e não olhar para ela como se fosse apenas uma conquista..."

Ela havia dito centenas de vezes ao seu pai quando questionada sobre sua terceira gravidez. E Otto entendeu, ele havia feito as pazes consigo mesmo a muito tempo sobre não ser um bom pai e entendia como sua filha via suas outras crianças; Apenas dever em meio a sua obrigação. Ele não podia negar que Alicent amava seus outros dois filho, mas eles não haviam sido feitos para ela, eles eram do Reino.

— Não sabemos Lorde Mão, a criança está na posição correta, conseguimos a virar no primeiro dia. Mas parece que os sete não desejam que o filhote saia do colo de sua mãe — a anciã espremia as mãos umas nas outras de maneira nervosa, observando a Rainha que apresentava períodos de  desorientação — Não foi sábio a Rainha ter uma terceira gravidez, pobrezinha. Sua segunda gravidez já foi difícil, essa, zomba dos deuses.

— Você gosta de falar, Lady Camille ? — Otto perguntou, seus olhos observando cada detalhe do rosto entorpecido e pálido de sua filha, a anciã que estava do seu lado ofegou ao ouvir seu nome sendo pronunciado. Já fazia luas que ninguém a chamava de Lady ou pelo nome de batismo.

— Sim, Lorde Mão. — ela gaguejou

— Então sugiro que mantenha sua boca fechada se não quiser perder a língua.

— Compreendo Lorde Mão, é um momento delicado e não levarei suas palavras como ofensa. — a anciã falou, seus ombros se tornando tensos a metida que Otto a observava. De fato não uma torre, mas uma cobra. Ela pensou — Mas creio eu, assim como o Meistre e a própria Rainha, que o melhor será liberta-lós dessa agonia.

Otto se manteve em silêncio, se tomasse a decisão que estava sendo imposta a si, então cometeria um erro grave e provavelmente perderia a cabaça.

— Então peça aos deuses que esse tormento acabe e que a Rainha e a criança sobrevivam — ele fez uma pausa dramática, dando uma última olhada em Alicent que havia caído na inconsciência — Se não, você é todos que estão nessa sala perderão a cabeça.

•••

Aemond Targaryen, o segundo filho homem do Rei e da Rainha dos Sete Reinos, nasceu em uma noite tempestuosa tendo como testemunha rugidos raivosos de dragões e o choro de alívio de sua mãe. Aquele havia sido o parto mais longo vivenciado por todos, após o terceiro dia causando agonia em sua mãe e pavor nos corações de toda a corte, o príncipe finalmente decidiu nascer. Com o tamanho menor de seus irmão é um choro forte acompanhado a chegada de mais um dragão na casa Targaryen.