𝐂𝐚𝐩 5 - Brigas

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P.O.V Pedro Tófani:

Ainda não consigo acreditar que vou ter que cumprir meu trabalho com esse garoto

Sério, por que eu não posso fazer alguns assassinatos sozinho?! Eu já fiz coisas bem mais arriscadas!

Trabalhar em grupo não funciona pra mim, principalmente quando eu tenho que
trabalhar com alguém que eu odeio!

Ele provavelmente também me odeia, mas não importa

A minha vida inteira eu tive que ser comparado com o Romania, porque diziam que ele continuava sendo melhor que eu, mesmo que as nossas pesquisas e dados mostrassem o contrário

Sempre tive que provar mais meu valor que todos os outros, só pra não ser comparado com esse garoto

Eu não sei se ele é bom no que faz, até dizem que sim, mas ele não me parece nem um pouco confiável

Eu dirigi até a casa de nossa vítima. Uma mulher de 34 anos, que potencialmente sabia da possível invasão no maior evento da cidade e não era ninguém que nós pudéssemos confiar

- Tófani

O garoto diz após estacionamos num local próximo da casa mas também escondido. Já tínhamos conferido se havia câmeras, policiais ou algo que deixasse provas. Felizmente não tinha

- Pode dizer, agente Romania

- Pensou em alguma formação de ataque?

- Dessa vez não. Como você costuma atacar?

- Geralmente invado a casa pela frente enquanto quem está comigo vai por trás

- Ótimo, por mim pode ser feito assim

- Então tudo bem

Colocamos aquelas máscaras pretas horríveis e eu coloquei meu capuz

Descemos e eu logo fui pra parte dos fundos, onde tinha uma saída de emergência

Assim que escutei Romania derrubar a porta da frente, derrubei a de trás

Saquei a arma e fui procurando a mulher pela casa (ou melhor, mansão), até que eu escuto um gatilho sendo puxado e em menos de 20 segundos, sei que alguém partiu dessa pra menor

- Vaza!

Escuto Romania gritar de outra parte da casa, distante da minha

Saio correndo e logo percebo ele do meu lado, correndo tão rápido quanto eu

- Uau, até que foi eficiente, Romania

- Ela estava dormindo. Foi fácil

Não falamos mais nada, apenas entramos no carro e damos no pé, antes que alguém fizesse alguma denuncia

Tiramos as máscaras assim que entramos. Eu conferi se não havia sangue em nenhum lugar e comecei a dirigir

- Onde temos que ir agora?

Pergunto ao garoto, que estava olhando o telefone

- Num bairro não muito longe daqui

Ele me entrega o telefone com a localização e eu mudo a rota que estava fazendo

Depois de uns minutos, já estávamos chegando na casa da próxima vítima

Era também uma mulher, pelo que sabemos, uma amiga da que assasinamos antes

- Já chegamos?

Romania pergunta

- Oui

As vezes escapa algumas palavras em francês, eu nem me importo mais com isso

𝐂 𝐎 𝐑 𝐈 𝐍 𝐆 𝐀 - pejão Onde histórias criam vida. Descubra agora