Juliette acordou literalmente com um frio na barriga e não escondeu isso de Rodolffo.
- Minha mãe é tão tranquila. Relaxa.
- Mas e se ela não gostar de mim?
- Ela vai gostar. - ele disse risonho.
- E se eu não for nada que ela queria para nora?
- Eu estou gostando de você. Estou te levando para casa e minha mãe vai ficar feliz. Acredita em Juliette.
- Tá bem. Vou deixar de ser insegura.
- É isso que eu mais quero na vida. Desejo que você se sinta segura comigo.
- Mas eu já me sinto. Confio em você.
- Mas as vezes não parece confiar. Só segura a minha mão e vem.
Ele estava com uma mala dela e desceu primeiro para depois a ajudá-la na descida. Juliette entrou no confortável carro de Rodolffo e levaram uns 45 minutos para chegarem numa imponente casa, onde no acionamento de um controle remoto a garagem é aberta.
- Bem-vinda meu amô. Essa é a minha casa.
Juliette reparou no sorriso dele e tinha uma beleza maior ao dizer aquelas palavras e chamá-la de amor foi algo inesperado.
Ela desceu do carro quando ele a ajudou, sentindo um gelo na mão e nós pés.
- Está sentindo dor no tornozelo? - ele perguntou preocupado.
- Não. Eu estou ansiosa.
Ele lhe deu um beijo e quando se separam dona Elza os observava.
- Bom dia! - ela disse alegre. - É um prazer enorme receber vocês nessa manhã linda.
Rodolffo caminhou de mãos dadas com Juliette até dona Elza e fez a apresentação:
- Amô, essa é a minha mãe e mãe essa é a minha namorada.
- Juliette querida, sinta-se em casa por que aqui também é seu lar. Estou muito feliz com a sua vinda.
Juliette sentiu-se extremamente acolhida.
- Meu filho, eu mandei arrumar o seu quarto inteiro. Está impecável para vocês dois.
- Mãe, a Juliette disse que quer dormir num quarto de hóspedes.
Dona Elza sorriu e acenou positivamente com a cabeça.
Um quarto muito amplo serviria de abrigo a Juliette.
- Não fica chateado por eu dormir aqui, não é?
- Não. Ter você perto me traz muita alegria. Eu venho namorar um pouquinho e quando estiver sozinha você fecha a porta.
- Por que preciso fechar a porta?
- Por que se não eu volto. Você sabe o quanto te desejo, então não dê sorte para a tentação.
Juliette sorriu e o abraçou. Ela nunca imaginou conhecer alguém assim como ele.
...
Alguns dias depois...
Rodolffo voltou a trabalhar em três dias, já Juliette tinha colocado um atestado médico de 15 dias na clínica, mas só restavam dois dias para deixar a casa do namorado.
- Filha... Hoje vocês vão ficar sozinhos. Minha prima está na cidade e vamos viajar para o interior, é tão raro o tempo que temos juntas. É um programa de senhoras por isso que não convidei vocês dois.
- Tudo bem. A senhora precisa se divertir.
- Aproveita que hoje é sexta-feira e vai sair com seu namorado também. Ele vive acomodado dentro de casa.
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A dança da nossa vida
FanfictionUma coincidência do destino, fazem duas pessoas conhecerem o amor.