Rumo ao desconhecido

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Duas semanas depois...

Dona Elza já estava em casa e depois de oito dias no hospital, ela se encontrava  muito bem, com os cuidados do filho e da nora.

- Como foi o dia de trabalho hoje amô? - Rodolffo dizia enquanto fazia massagens nos pés de Juliette.

- Foi tudo tranquilo, como sempre. A Lavínia está afastada como eu já tinha te dito. As vezes tenho vontade de ir visitá-la, mas acho que é melhor não ir agora.

- Não vamos agora. Depois a gente vai. O Otávio também se afastou e está de atestado. Eu acho que esse tempo vai ser bom para eles.

- Eu ouvi dizer que a Lavínia teve sangramento e espero de verdade que ela não perca o bebê.

- Não vai perder. Vai dá tudo certo meu amor. - as mãos de Rodolffo deslizaram sobre as pernas de Juliette e ela sorriu. - Amô... Ainda estou de castigo?

Juliette gargalhou alto e depois o olhou sedutora.

- Não. O nosso castigo foi encerrado hoje.

- Ah... Não imagina que eu fiquei esses cinco dias morrendo e vivendo por você.

Rodolffo em seguida estava beijando Juliette. Era um beijo cheio de tesão e ela foi logo arrancando sua camisa.

- Gostoso! - ela disse enquanto via ele se despir.

Rodolffo sorriu e logo estava ajudando Juliette a se despir também.

- Eu quero sentar... - ela disse enquanto beijava o pescoço dele.

- Faz de mim o quê quiser minha mulher...

Juliette beijou pontos estratégicos do corpo de Rodolffo e com os dedos fez carinho nos seus testículos.

- Não faz assim malvada.

Sem perder o contato visual, ela umedeceu os lábios e beijou a ereção dele.

- Ah... Faz isso não.

Ela fez uma preliminar oral nele e logo depois o cobriu com o  preservativo. Instantes depois estava cavalgando sobre o corpo do seu homem e não tardou a sentir o orgasmo se formar. Rodolffo assumiu os últimos movimentos e logo também gozou.

- Você está cada dia mais maravilhosa.  Nossa... Parece uma veterana. Amô, você não pode acabar comigo.

Juliette só achou graça e o levou para o banheiro. Tomaram um banho demorado juntos e só não fizeram amor ali mesmo por que foram chamados pela cuidadora de dona Elza.

...

Juntos chegaram no quarto de dona Elza e ela estava teimando com a cuidadora.

- Mãe a senhora não pode sair assim. - Rodolffo alertou enquanto via a mãe colocar uma gargantilha.

- Eu só quero ir tomar um café com a minha amiga. Nem isso posso fazer?

- Dona Elza não é bom que a senhora saia assim sozinha. Nós podemos ir com a senhora se quiser.

- Filha, eu te agradeço, mas aproveite o seu noivo, saiam juntos, não precisam viver presos a mim. Isso não é certo e nem é justo. Esse fim de semana, vão ver os seus pais?

- Se der tudo certo dona Elza.

- Rodolffo leve Juliette para ver a família e diga a todos que vocês já moram juntos. Isso é importante. E providenciem esse casamento, assim como o meu netinho. Estou a viver uma vida tão tranquila que estou farta. Preciso de ter uma preocupação e fazer um enxoval me parece ser uma coisa importante.

Juliette e Rodolffo se entre olharam e sorriram. Dona Elza recebeu um abraço dos dois antes de sair e Rodolffo abraçou Juliette em seguida:

- Vamos arrumar as malas meu amô?

- Eles já sabem que eu tenho um relacionamento, mas não sabem de todo o resto.

- Mas eles precisam saber que dia 2 de março será o nosso casamento civil. Não demora tanto Juliette.

- Eu quero que eles venham me ver casar.

- Então... Vamos?

- Sim. Sua mãe parece ótima e ela tem a cuidadora, então acho que a gente pode ir em paz.

- E se até lá a gente fizesse a nossa terceira pessoinha? - ele disse mordiscando a orelha dela.

Juliette estreitou os olhos e lhe deu uma tapinha no ombro. Isso foi suficiente para Rodolffo a colocar no colo e levá-la para o quarto.

Naquele mesmo dia arrumaram as malas e no sábado seguinte seguiram a terra natal de Juliette.

...



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