Quando o momento da euforia abrandou-se, Rodolffo convidou Juliette para tomar um banho com ele, convite que foi aceito prontamente, porém foi nesse instante que algo de anormal foi percebido pelo casal.
- Meu amor, você viu eu descartar o preservativo?
- Não... Você não descartou e não está... - Juliette também se deu conta e então Rodolffo foi procurar no lugar mais provável que poderia estar.
- Tudo culpa minha... - ele disse frustrado, assim que localizou o preservativo. - Isso nunca aconteceu antes, mas eu estava nervoso e ansioso demais.
O semblante feliz que ele tinha deu lugar a um olhar de tristeza.
- Meu amor não fica assim, são coisas que acontecem. - ela disse tranquila. - A gente estava tão feliz.
- Eu nunca fiz amor na vida , mas hoje foi fantástico. Sexo é muito diferente disso que fizemos, mas não deveria ter acontecido isso com esse preservativo. Não na nossa primeira vez.
Juliette o abraçou e lhe deu beijinhos, depois o levou para o banheiro e tomaram um banho juntos, mas era impossível não ver o semblante de preocupação de Rodolffo.
- Amô... - ele disse a cobrindo com a toalha. - Estou preocupado de verdade. Me perdoa por isso?
- Amanhã vamos na farmácia e eu tomo a pílula do dia seguinte.
Ele baixou o olhar e disse em seguida:
- Não quero que você tome essas coisas que só fazem mal. Mas eu não estou pronto para ser pai.
Juliette fez um carinho no seu cabelo e ele voltou a encará-la.
- Amor eu também não me sinto pronta para ser mãe e de verdade acho que ninguém está pronto até ter a missão em mãos. Eu nunca tomei nenhum anticoncepcional, realmente a pílula é uma bomba de hormônios, mas é uma solução viável e mesmo que não seja tão fácil assim engravidar, o melhor é não arriscar.
- Então amanhã a gente compra?
- Sim. Agora volta a sorrir por favor.
Ele deu um lindo sorriso e lhe beijou no rosto. Depois foram jantar e dormiram juntos de forma plena e alegre.
...
Dona Elza retornou para casa por volta das 15 horas e sua amiga foi quem lhe trouxe. Ao chegar na sala, já começou a ouvir os risos de Rodolffo e Juliette.
Ela aproximou-se cuidadosamente para não ser vista e os viu preparando a refeição.
- Amô... Você não cansa não? - Rodolffo dizia brincalhão.
- De quê meu amor?
- De ser linda assim. - ele disse lhe beijando no pescoço e Juliette deu uma risada.
- Jamais vou me cansar de ser linda, só saiba disso. - ela disse sorridente e fazendo charme.
- Eu queria tanto ser um cara que faz tudo bonitinho, mas meu jeito não é assim. Sou ansioso demais para isso.
- Por que você está dizendo isso?
Rodolffo ajoelhou-se no chão da cozinha e ali mesmo no meio da confecção do almoço, ele tirou uma caixinha do bolso, apresentando em seguida para Juliette.
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- Casa comigo minha jóia rara... Meu presente mais lindo que Deus me deu?
Juliette ficou atônita com o pedido daquela forma, mas respondeu logo:
- Sim! Eu aceito.
Dona Elza ficou emocionada com o pedido do casamento, mas seu coração estava em paz, seu único filho agora dava um grande passo para ter sua família. Ela saiu dali e resolveu não aparecer naquele momento para o casal.
Enquanto isso Rodolffo colocava o anel e aliança no dedo anelar direito de Juliette, recebendo também sua aliança.
- Eu comprei tem dois dias.
- Como soube do meu número de anel? - ela disse sorrindo.
- Eu peguei um dos seus na noite que dormimos no seu apartamento. Estava em cima da mesa de cabeceira.
- Rodolffo... Ali você já sabia que queria casar comigo?
- Sim. Eu estava convicto.
- E se você não tivesse gostado de mim na cama? - ela baixou um pouco o olhar. - Quer dizer ainda não dá para saber se você gostou ou não...
- Juliette não diga isso nunca mais, entendeu?
- Você já teve tantas mulheres...
- Mulheres não... Noites. A minha mulher é você. E o seu homem sou eu. De agora em diante somos um só e não quero que você se sinta insegura.
- Não estou insegura... É que eu sei que você espera mais de mim.
- Meu amor eu deixo a transparecer isso? Por que já tenho tanto... Com o tempo tudo que te causa estranhamento hoje será normal. O sexo é importante, mas ele não é tudo para um casal, mas nós somos incríveis juntos, a nossa conexão é perfeita e eu me senti fascinado com a nossa noite.
- Eu também... Nem imaginava que era tão bom.
- Então... Não falamos mais de inseguranças e sim do nosso casamento. Podemos ir visitar seus pais no próximo domingo, que tal?
Ela ficou em silêncio.
- Não quero esperar muito meu amor. Temos que avisar a seus pais do nosso casamento.
- Quando vamos nos casar?
- Com certeza antes da Lavínia e do Otávio, por mim, podemos dá entrada no cartório na próxima semana.
- Rodolffo... Você tem plena certeza disso?
- Tenho. Não quero me separar de você. Inclusive você vai buscar seus outros pertences no seu apartamento.
- Eu posso ficar lá até o casamento, por que a minha família não vai gostar muito do fato de estarmos morando juntos antes de casar.
Rodolffo ficou pensativo e depois disse:
- Então vou dormir todas as noites com você.
- Eu vou amar.
Juliette lhe deu um beijo apaixonado e Rodolffo logo a segurou pelos quadris e a sentou na bancada da cozinha.
Ali ficaram de beijos e amassos, deixando uma marca evidente no pescoço de Juliette. Só voltaram a realidade quando a panela estava queimando.
- Mais tarde amô... Você não escapa.
Ela gargalhou e ele a tirou da bancada.
- Quem disse que eu quero escapar?
Juliette disse provocativa e ele lhe deu um tapinha no bum bum