Amor que se multiplica

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Algum tempo depois.

Juliette e Rodolffo descobriram logo na primeira ultrassonografia que esperavam gêmeos. E não tardou para saberem que seria um menino e uma menina.

Juntos se prepararam para a chegada mais aguardada da vida e dona Elza foi fundamental no auxílio aos pais de primeira viagem.

Tudo era fascinante, mas também haviam medos que foram superados. As crianças nasceram saudáveis e as descobertas tornaram a família ainda mais unida.

...

Era o primeiro dia das mães de Juliette com os gêmeos e Rodolffo convidou toda a família para um passeio num hotel fazenda.

- Não quero atrapalhar vocês. - Dona Elza queria escapar e ir visitar um amigo, mas Rodolffo não deixou de jeito nenhum.

Juliette tentou não rir da situação, mas era engraçado.

- Amô, não ria. Minha mãe não tem amigos... O quê é isso?

- Sua mãe ainda está viva sabia? Eu acho você bem injusto com ela.

- Ela é uma senhora de idade. Vai ficar conosco. Nada de amigo. Eu não aceito de jeito nenhum.

Para evitar o conflito dona Elza convidou o amigo para o hotel fazenda e enquanto o filho cuidava dos bebês junto de Juliette, ela poderia passear em paz.

...

Por conselhos de Juliette, Rodolffo relevou o "amigo" da mãe.

- Quando a Helena nos apresentar o primeiro amigo, qual será a sua reação?

- Juliette... - Rodolffo a olhou em repreensão enquanto ela amamentava Helena e ele dava formula a Heitor.

A amamentação nunca foi exclusiva, mas Juliette intercalava mamadas com mamadeiras e estava dando certo, já que julgava importante alimenta-los com seu leite.

- Nossa filha não vai me apresentar nenhum amigo.

- É verdade... Pode ser amiga. Tudo é possível.

Rodolffo arqueou a sobrancelha e Juliette sabia que ele estava bravo.

- Eles só vão se relacionar depois dos 40 anos.

- Se puxar a você... Com certeza, não é mesmo?

Os dois sorriram.

- Todas as pessoas merecem amar e ser amadas Rodolffo. E as vezes é normal sentir medo. Eu tive muitos quando te conheci.

- Mas espero que não reste nenhum hoje.

- Não há... Eu amo nós dois e os nossos filhos. Me sinto completa e olha que julguei que você não tinha o mínimo requisito para isso.

- Eu não tinha mesmo. Você me inspirou a ser alguém melhor. Amô, você me transformou.

- Você também me transformou... Eu te amo Rodolffo...

- Também te amo.

Eles viveram um dia muito incrível e Juliette ganhou uma noite especial depois que os gêmeos dormiram.

- Eles estão sendo devidamente monitorados. Amô, nós merecemos uma noite romântica.

Juliette entregou-se e foram a outro quarto. Ali tinha um jantar especial e flores.

- Está tudo lindo. Obrigada amor.

Rodolffo sorriu e logo estavam desfrutando da refeição.

- Pedi espumante sem álcool, por que sei que você não pode beber. Mas queria tomar um bom vinho.

- E além do vinho? O quê mais deseja?

- Desejo você. Seu corpo no meu corpo no nosso ritmo perfeito.

Juliette deu um suspiro.

- Deixa eu te amar como antes. Nós nunca temos uma noite como no passado.

- Por que agora temos filhos... É normal mudar.

- Eu não sinto que você relaxa totalmente. Se permita e me permita. Eles dormem como anjos.

Juliette sorriu e caminhou até Rodolffo. Posicionada na sua frente, ela sentou no seu colo. Ele logo estava beijando sua boca e sem sair da posição inicial, eles foram despindo-se.

Não demorou para ela dançar no colo dele e ficarem inebriados na busca pelo prazer. Juliette sentiu-se livre novamente por que estava completamente nua na frente do marido. E ele ficou anestesiado com tamanha entrega.

- A minha melhor escolha sempre será confiar em você meu amor.

- Então eu digo o mesmo. Amô... Você é espetacular.

Viveram uma noite inesquecível e um fim de semana memorável.

Fim!

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