Capítulo 47

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Eu te amo, porra

★Lívia★

    O comercial começou e eu estava no camarim, sozinha, esperando Dinho aparecer.

    Ele entrou rapidamente e fechou a porta, ele veio até mim, me agarrou e me deu outro beijo.

    Eu dei um dos meus maiores beijos da vida, em rede nacional!

    Ele separou o beijo e me olhou sério.

    Ele deu um sorriso convencido e me deu um selinho.

    — Agora eu quero ver você me deixar, agora que eu mostrei pro mundo inteiro, pro Brasil inteiro o quanto eu gosto de você, agora eu quero ver você ir embora daqui — Ele falou e eu senti meu rosto queimar.

    Beijei ele de novo.

    Essa foi uma das maiores e melhores declarações da minha vida.

    — Oi, gente... Ai, credo! Porno! Credo! — Bento falou.

    — Oh! Empata foda! — Dinho brincou e foi até ele — O que foi?

    Bento jogou a sunga no Dinho, saiu e fechou a porta.

    Dinho me olhou confuso e eu gargalhei.

★★★

    — Achei que vocês iriam chegar tarde ontem — Dona Célia falou servindo café para mim e para Dinho.

    — 8 horas da noite é tarde pra mim — Falei e Dinho deu uma risada fraca — Que foi?

    — Cê às vezes tem alma de velho — Ele brincou e nós rimos. Dinho se aproximou do meu ouvido — Vamos conversar depois.

    Senti a ansiedade atacar meu corpo, merda.

    Será que ele vai brigar comigo por causa de ontem? Não, acho que não, resolvemos ontem. Acho que o beijo era um pedido de desculpas.

    Dinho participou da banheira, mas ele me prometeu que era inocente, eu aceitei e pedi para ele nunca mais fazer aquele tipo de coisa.

    Ele concordou e ficamos por isso mesmo, não tínhamos conversado de verdade...

    Depois daquele beijo incrível, que foi parar até no chão, o Dinho não queria separar nossa boca e ficamos bem animados no palco, parecia que nada tinha acontecido.

    Eu amava aquele tipo de momentos com ele.

    Eu amava ele.

    Me levantei e sorri para ele.

    — Eu vou arrumar as coisas pra ir pra casa, licença, gente — Falei educada e fui para o quarto do Dinho.

★Dinho★

    Momento perfeito.

    — Lívia é tão educada, uma moça tão boa — Mainha falou e eu sorri tímido — Não é, Hildo?

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora