Capítulo 64

121 14 5
                                    

1996

★Lívia★

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

★Lívia★

    Dei um beijo em Dinho, ele me segurou e me levantou, me rodando.

    Dinho caiu comigo ali na areia da praia, rindo e me puxando para si.

    Olhei para Dinho, sorridente, ele tinha um sorriso lindo no rosto. Segurei seu rosto com as duas mãos.

    Ele estava um charme, e com as luzes dos fogos, ficava ainda mais.

    Ele usava um short branco, uma camiseta branca e um boné branco. Seu chinelo?

    Ele perdeu em uma brincadeira com os meninos.

    — Feliz Ano novo, pitchula — Ele falou baixo, perto do meu rosto e deu um sorriso maroto — Eu te amo.

    Dei um sorriso tímido e abracei ele.

    — Também te amo...

★★★

    — Achei que iriam morar lá! — Escutei minha mãe falar e Dinho riu.

    — Eu tava com saudades da praia do Rio — Dinho falou e me olhou.

    — Por que não foram na praia do Boqueirão? — Meu pai perguntou e eu ri.

    Agora canta Lá vem o alemão, Dinho!

    — Tenho trauma do Boqueirão, Sogrinho — Dinho falou e meu pai riu.

    Abracei Dinho de lado e dei um beijo na bochecha dele. Dinho me roubou um selinho e se afastou de mim, indo até a cozinha.

    — Feliz ano novo, sogrinha! — Escutei Dinho falar e uma risada da minha mãe.

    Me sentei ao lado do meu pai e ele me abraçou de lado, me deu um beijo na cabeça e sorriu sem graça.

    — Fala pro pai, cê tá feliz? — Ele perguntou tímido.

    — Tô, muito! — Falei e abracei ele.

    — Não é pra esquecer que tem pai — Ele falou e deu uma risada baixa.

    — Que, nada! Eu não vou esquecer você, seus futuros netos não vão me deixar esquecer — Falei e ele me olhou desconfiado.

    — Vou te dar dois segundos pra me explicar isso — Ele falou e eu ri — Não vai me falar que cê tá grávida.

    — Não, pai, eu não tô grávida — Falei rindo fraco — Mas eu e Dinho queríamos casar e ter filhos logo...

    Meu pai engoliu seco e senti ele ficar nervoso.

    — Eu já tô ficando velho, tenho que começar a aceitar — Ele falou e eu abracei ele com mais força.

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora