Capítulo 48

160 22 8
                                    

Para onde eu for, a Lívia vai.

★Lívia★

    Dinho cantava só de cueca, era normal quando ele fazia show.

    Era normal para mim, ele, os meninos, o público e só.

    Eu estava abraçada com Aninha e Cláudia, nós conversávamos e rimos, eu não tirava os olhos de Dinho.

    Ele era lindo.

    Julio nos olhou, apontou para Dinho e fez sinal de chifre, dei risada e neguei desesperada.

    — Se um dia o Dinho reclamar de assédio, lembra dele fazendo show de cueca — Aninha brincou e eu e Cláudia rimos.

    Bento passou a mão no rosto e fechou os olhos com força.

    — O que houve com o Bento? — Perguntei preocupada.

    Eu e as meninas nos soltamos e olhamos curiosas para ele.

    — Vejam só... — Dinho parou de cantar, olhou para Bento e se aproximou dele. Dinho falou alguma coisa com ele.

    Bento entregou a guitarra para Dinho e saiu do palco.

    Aninha se afastou e desceu, indo de encontro ao Bento.

    Eles foram até o camarim e eu olhei de novo para Dinho.

    — O que aconteceu? — Cláudia perguntou curiosa.

    — Galera, galera, a gente vai ter que parar o show um pouco, porque alguém jogou uma pedra no japonês simpático. Não joguem nada, galera. Acertaram o japonês simpático — Dinho falou — A gente volta em cinco minutos!

    As luzes se apagaram e os meninos saíram.

    Dinho me agarrou pela cintura e beijou minha testa.

    — Cê tá suado! — Reclamei rindo, enquanto ele beijava meu rosto e meu pescoço.

    — Assim que é bom! — Ele falou e riu junto comigo, fomos até o camarim e olhamos preocupados para Bento.

    No canto do seu olho, tinha uma marca bem vermelha, já estava ficando roxa.

    — Eita, Alberto... — Dinho falou preocupado, ele se aproximou e olhou de perto — Vai ficar feio, pô.

    — Esse é o menor dos problemas, tá doendo pra porra... — Bento resmungou.

    Aninha deu um beijo nele e se aconchegou nele.

    — Vai ficar tudo bem — Ela falou séria.

    Dinho se sentou ao lado de Bento e bateu na sua coxa, me pedindo para se tar em seu colo.

    Sorri e fui até ele, me sentei em seu colo e dei um selinho nele. Ele abraçou minha cintura e eu abracei seu pescoço.

    — Cê já me amava quando me conheceu? — Perguntei.

    — Já, já estava pensando em nós nesse momento — Ele falou e depois riu baixinho — E você?

    — Não.

    — Não?!

    — Não, achei você folgado, tava quase implorando pela minha atenção, então eu dispensei o Cláudio da dança, querendo ver o que o maníaco que me seguiu a noite inteira queria — Falei e ele enterrou o resto na curvatura no meu pescoço, com vergonha.

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora