Minha Estrela >> Dinho

Capítulo 34

Novas Alves na família

★Lívia★

    — Aquieta o rabo! — Grace gritou.

    — Olha a boca, Grace Alves Leite! — Dona Célia gritou do corredor — Samuel, Sérgio, Alberto e Julio! Vão dormir!

    Dei risada e outro selinho em Dinho.

    — Vamo fica aqui no love... A noite inteira, pitchula... — Dinho falou e eu sorri apaixonada.

    — Depende do love que você quer... — Deitei no seu peito e olhei para ele.

    — O love que eu quero é... Ficar agarradinho com você, beijinhos, mãos bobas, eu, você, debaixo das cobertas e...

    — Opa, peraí... Acaba o assunto — Dei risada e ele também.

    — Nem uma mãozinha no peitinho? — Neguei com a cabeça — Nem no bum bum?

    Dei uma risada.

    Será que ele merece? Será que eu estou pronta? Eu sou apaixonada nesse homem, mas tenho medo de me arrepender.

    Ah, dane-se!

    Peguei a sua mão, coloquei dentro da minha blusa e levei aí peito.

    Dinho ficou vermelho e me olhou, corei e escondi meu rosto no seu pescoço.

    Tirei minha mão, deixando apenas a dele.

    — É quentinho... — Ele falou baixo e eu abracei ele — Posso morrer com a mão aqui — Ele brincou e eu ri.

    — Você não vai morrer, Dinho — Falei voltando a olhar seu rosto.

    — Amém! — Ele deu uma apertada e eu dei um pulo de susto e comecei a rir — Para de mexer, Mocreia! — Ele forçou sua voz de baiano.

    — Fica quieto! — Falei rindo — Dorme, Alecsander! — Pedi rindo e ele fingiu dormir — Viu só? Parece um nenê!

★★★

    — Amém! — Todos falaram juntos e voltaram a se sentar na mesa, começaram a comer e a conversar.

    Dinho comia, olhava para todos, comia mais um pouco e depois conversava.

    Ele me olhou e deu um sorriso cheio de comida não dentes, dei risada e um selinho nele.

    — Lívia? — A tia de Dinho me chamou — Você é de onde?

    — Sou de Guarulhos mesmo, mas meu pai veio de Itaporã e a minha mãe veio de Dourados, a família dela veio de uma mistura mineira com nordestina, que nem o meu pai! — Expliquei, todos ali prestavam muita atenção.

    — Cê é filha única? — O tio de Dinho perguntou.

    — Sou sim, minha mãe me teve com uns 29 anos e não quis mais!

    — Por que? — Ele perguntou.

    — Não sei — Respondi dando de ombros e ri.

    Comi mais um pouco, a comida estava uma delícia, a família de Dinho era engraçada, mas bem religiosa, era legal, eu poderia vir mais vezes.