Capítulo 53

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Maringá

★Dinho★

    "Podem se reunir em Maringá!"

    Foi isso que eu falei em rede nacional, foi uma boa ideia? Claro, agora está previsto que vamos ter o nosso recorde de maior público.

    Lívia deu uma risadinha enquanto eu beijava, atacava seu pescoço.

    — Que desculpa você deu dessa vez? — Ela perguntou e eu olhei para ela, dando um beijo.

    — Eles recomendam a gente não ficar descendo lá embaixo, para não aglomerar fãs — Falei e nós demos uma risadinha — Falei que não iria sair para não aglomerar.

    Ela riu e eu ri junto, dando um beijo nela.

    Saí de cima dela e fui no banheiro.

    Escutamos alguém bater na porta.

    Saí do banheiro, olhei para Lívia na cama e abri a porta.

    — Vão ficar aí até quando? — Era Joni, um produtor de palco, amigo nosso.

    — Eai, meu amigo! — Dei um abraço nele — Não deu a hora ainda!

    — Eu sei, Dinho — Ele falou com um sorriso gentil — Mas é que tem repórteres lá embaixo, achei uma boa ideia vocês passarem lá.

    Olhei para Lívia, ela concordou com a cabeça e se cobriu com a coberta.

    Joni colocou a cabeça dentro do quarto e olhou para Lívia.

    — Oi, Lili! — Ele cumprimentou sorridente.

    — Oi, Joni! — Lívia acenou feliz para ele.

    Ele voltou para fora do quarto e me olhou.

    — Tá bom, mas vamos fazer a entrevista na piscina — Pedi saindo do quarto — Tchau, Lili! — Fechei a porta, Lili não gostava da sensação dos repórteres em cima dela.

    — Tchau, Dinho! — Escutei ela gritar.

    Sorri e olhei para Joni.

    — Que piscina o que, vamo lá no salão principal — Ele falou me puxando para o final do corredor.

    Ele chegou perto de uma das portas e bateu.

    — Um frio do carai e você querendo tomar banho de piscina — Joni falou e a porta se abriu.

    Julio abriu a porta tossindo, mas com um pano na boca, cobrindo a mesma. Ele respirou fundo e nos olhou.

    — Cê tá bem? — Perguntei preocupado.

    Julio não disse nada, apenas mostrou o papel com algumas gotas de sangue.

    — O que é isso, meu? — Joni perguntou preocupado.

    — Sangue — Julio respondeu o óbvio — Quando eu forço muito a voz, saí sangue, é normal...

    — O cacete que isso é normal, já foi no médico? — Perguntei.

    — Já, ele disse que é só tomar uma dipirona e descansar a voz — Julio respondeu, ele parecia cansado.

    Olhei preocupado para Joni e suspirei.

    — Vai ter entrevista lá embaixo, se você se sentir melhor, passa lá! — Falei e ele concordou.

    Julio fechou a porta, Joni bateu na porta ao lado.

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora