Capítulo 35

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Família Zarra

★Lívia★

    Descemos do carro e corri até meus pais, abracei os dois e nos soltamos.

    — Oi, sumida! — Meu pai falou e olhou para trás de mim — É os mamonas?

    Olhei para os meninos, eles brigavam enquanto tiravam as coisas do carro.

    — É, aquele alto ali, é o Samuel. O barbixa ali, é o Sérgio. O japonês ali, é o Bento. O ee cabelos vermelhos ali, é o Julio — Falei apontando para casa um.

    Dinho se aproximou com um sorriso lindo no rosto.

    — Oi, sogrinho! Oi, sogrinha! — Ele falou de um jeito brincalhão, dando abraço nos dois.

    — Oi, Dinho — Meu pai falou com um sorriso gentil.

    — Oi, Alecsander! — Minha mãe deu uma risada doce.

    — Credo, sogrinha, pra que me chamar pelo nome? Tá braba comigo, é? — Dinho  arrancou uma risada da minha mãe — Podem ir lá conhecer os viados...

    — Viado é você! — Sérgio gritou para Dinho.

    — O cantor sertanejo que fracassou na carreira ali, é o Sérgio. O curupira, é o Julio. O japonês italiano, é o Alberto. O Fusca de porta aberta, é o Samuel! — Dinho apresentou os meninos e eu ri.

    Sérgio se aproximou de cara feia, sorriu e apertou as mãos dos meus pais.

    — Prazer em conhecer vocês, sou o baterista da banda...

    Puxei a mão de Dinho para dentro do quintal.

    — Vem, vou te apresentar para o resto da minha família — Falei puxando para mais fundo do quintal.

    — Tem certeza? — Ele perguntou nervoso.

    — Dinho, até eu tô nervosa!

    Abri o pequeno portãozinho e vi minha família, minha tia, Isa, Paulo, meus tios e meu tio Hilton.

    — Oi, família! — Falei com um sorriso gentil e fui me aproximando junto com Dinho.

    — Oi! — Minha tia sorriu ao ver Dinho — Aí! Meu sobrinho!

    Minha tia se levantou alegre e abraçou Dinho.

    — Oi, tio! — Me aproximei de Hilton, Maria, sua esposa e meu primo — Oi, tia. Oi, João!

    Ele me olhou e deu um sorriso gentil.

    — Oi, filha, tudo bem? — Ele pegou na minha mão e depois olhou para Dinho — Seu namorado? — Concordei com a cabeça — Rapaz bonito.

    — Que benção, minha filha — Tia Maria falou e eu sorri sem graça — Conheceu ele aonde?

    Vish, lascou.

    Se eu falar que foi em um bar, vai deixar eu e Dinho com meio... Chato? Não me lembro da palavra.

    Sempre tentei ao máximo deixar uma boa impressão para o meu tio, eu quase não via ele, então ele fazia falta e não sabia muito da gente.

    — Foi quando eu voltei dos Estados Unidos — Falei com um sorriso gentil — Dinho! Vem cá...

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora