Capítulo 12

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Creuseback pt 2

★Lívia★

    Durante a viagem, o pessoal riu, fizeram piadas e brigaram.

    — Lívia? Você que é a mina que o Dinho perseguiu no Cali? — Escutei Sérgio perguntar.

    — Foi, achei que ele era um maníaco, quase morri do coração! — Falei e ele riu.

    — Mas ele é, ele só está disfarçado — Julio falou e Dinho chutou o banco da frente — Aí!

    Estranhei pelo Dinho não falar nada durante a conversa minha com Sérgio e Júlio. Ele sempre se intrometia durante a conversa.

    Olhei para ele e ele olhava através da janela do carro. Segurei seu rosto e ele me olhou.

    — Tá bem? — Perguntei e ele olhou para minha boca.

    — Tô... — Ele segurou minha nuca e aproximou nossos rostos — Posso te dar aquele beijo?

    Senti meu rosto ficar vermelho, tentei olhar para o lado mas ele não deixou. Percebi o silêncio que o carro estava. Merda...

    — Não... Esquece o resto... Finge que só existem nós dois e nossa vontade de amar — Ele falou choramingando e eu olhei para sua boca.

    Ele juntou nossas bocas, logo pedindo passagem com a língua, cedi e nossas línguas dançavam juntas, sincronizadas.

    — Vão de engolir? — Escutei Cláudia brincar.

    Separei nossos lábios e escondi meu rosto no seu pescoço.

    — O que...

    — Lombada! — Sérgio gritou.

    O carro passou por uma lombada, fazendo eu dar uma leve quicada em Dinho e Samuel bater a cabeça.

    Segurei o ombro de Dinho para eu me equilibrar em seu colo, ele segurou minha cintura com força e eu ri de Samuel choramingando.

    — Avisa antes, porra... — Ele resmungou para Sérgio.

    — Avisa não! Avisa só depois! — Bento falou com um sorriso malicioso para Aninha.

    Dinho me abraçou e eu olhei para ele.

    — Cansado ou carente? — Perguntei enquanto fazia carinho em seu cabelo.

    — Carente... — Ele deu um beijo no meu ombro e o carro parou. — Chegamos!

    Abri a porta do carro e desci aliviada, o calor que estava ali dentro, não é de Deus!

    Todos saíram e Dinho me puxou para dentro do pequeno prédio.

    — Boa tarde, meninos! — A recepcionista cumprimentou educada.

    — Tardes, amiga! — Dinho soltou um gritinho gay e rimos dele.

    Entramos em um estúdio logo em seguida, um rapaz sentado na cadeira se levantou e olhou para nós.

Minha Estrela >> DinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora