Han Jisung é a própria definição de nerd. Há milhares de HQ's, já assistiu diversos filmes de super-heróis, seu quarto é cheio de pôsteres, e a conversa que mais tem com as paredes de sua casa é sobre essas mesmas coisas, tendo inúmeras curiosidades...
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Não sabiam por quanto tempo aqueles sons prolongados e molhados havia continuado, mas sabiam que não ligavam para isso, porque estavam juntos.
Ao se separarem, quem começou a sessão de selinhos roubados fora Minho, dando beijinhos carinhosos nos lábios alheios e apenas querendo que o tempo parasse, que pudesse ficar ali pra sempre.
Suas bocas já até mesmo doíam pelo tempo que continuaram com aquele contato, mas, mesmo assim, Jisung não parecia querer parar, nem Minho.
Enquanto depositava aqueles pequenos e rápidos beijos, tinha uma enorme vontade de sorrir. Sorrir pra Jisung, cumprimentar os sentimentos do menor e experimentar mais deles. Queria continuar com uma de suas mãos na coxa do loiro, enquanto a outra estava em seu rosto.
Han não estava muito diferente. Queria continuar sentindo Minho junto de seu corpo, sentir seu calor e tudo o que este lhe proporcionava. Queria aceitar aqueles beijinhos e sorrir de volta ao maior.
— Jisung... — murmurou no contato dos lábios, com o citado abrindo seus olhos lentamente, suas mãos segurando o rosto do maior entre aquilo de ser seu e querer ser.
— Hm? — resmungou de volta, vendo Minho jogar um suspiro no ar ao que também abrira lentamente seus olhos. Um suspiro de não saber lidar com tudo aquilo que sentia ou o que tinha sido passado a si por conta de todos os acontecimentos passados. Um suspiro de dúvida, de não entender onde aquela peça encaixava.
— Como descobriu? — perguntou.
E então a apreciação que Jisung sentia pelo momento teve uma drástica mudança.
Mesmo que soubesse que tudo aquilo tinha sim sido especial, e aliás continuava sendo, não tinha como continuar admirando com uma pergunta assim sendo batida na mesa.
Até porque, também não iria mentir. Não gostava de mentir na presença de olhos tão verdadeiros, que brilhavam com a ajuda de uma estrela de verdade.
Não queria mentir pra quem tinha visto uma de suas piores formas e continuava ali, o beijando, estando consigo.
(queria acabar logo com aquele ciclo vicioso de mentiras)
Diante do silêncio do menor, a dúvida de Minho ficava cada vez mais explícita. Não tinha impaciência, não tinha desconfiança, apenas aquela faísca de querer entender.
— Han-ah...
— Minho, eu... vou ser sincero com você — disse, mesmo que, obviamente, fosse exatamente isso que Minho queria. — Eu mexi no seu notebook.
Lee ficou em silêncio, ponderando ter ouvido certo ou errado.
— Você o quê? — Minho perguntou, obviamente não gostando daquela informação. — É serio? — arqueou suas sobrancelhas na direção do menor.