Capítulo 11

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Ainda não consigo acreditar que mandei um vídeo sensual para o Gael

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Ainda não consigo acreditar que mandei um vídeo sensual para o Gael. Cada vez que olho a mensagem de resposta, sinto minhas bochechas queimarem, e não é só isso. Minha intimidade também arde, como se eu estivesse em uma necessidade desesperada de tê-lo dentro de mim, como um clímax de um filme.

— Porra, Lizzie, você é demais! — Gael responde. — Queria que você dançasse assim pra mim, tirando peça por peça das suas roupas enquanto tiro as minhas. A gente sobe pro meu quarto e fode sem parar.

Nosso beijo foi incrível, e mal posso esperar para beijá-lo novamente. Tiro uma foto dos presentes que ele me mandou (já comi alguns chocolates) e posto no status só com um emoji de coração, fazendo suspense. Yasmin e Kaike respondem no mesmo segundo, dois fofoqueiros curiosos querendo saber da minha vida. Mando uma mensagem no grupo explicando quem me enviou os presentes e contando a situação. Yasmin fica escandalizada no áudio, perguntando se eu vou ficar com o Gael. Vontade não me falta, mas não sei se devo pensar nisso agora. Deixo o celular em cima da cama e desço para a cozinha, onde encontro minha mãe sentada na banqueta em frente ao balcão. Meu olhar se fixa no telefone fixo sobre o balcão perto das mãos dela enquanto abro a geladeira e pego uma garrafa de água gelada. Preciso começar a escrever o artigo sobre o Gael.

— Qual é o seu problema com o Edgar? Por que você fez essas coisas contra o meu marido? Esquece que isso pode atingir a mim também, Lizzie? — minha mãe pergunta, sua voz carregada de raiva.

— O quê? — pergunto, franzindo a testa.

— Você foi ao trabalho dele apenas para provocar, Lizzie. Não cansa ficar agindo como uma adolescente? — ela deduz a parte da história que ouviu do marido.

— Foi isso que ele disse? — sorrio sarcástica.

— Você não tem mais idade para agir como uma garota mimada. Sei que não gosta do Edgar porque terminei meu casamento com seu pai pra ficar com ele, mas isso não é desculpa para o que você faz.

— Na verdade, você traiu meu pai e agora está casada com seu amante. Sempre achou que eu deveria engolir isso numa boa; entrou na justiça pra tentar tomar a minha guarda do meu pai e tentou me jogar contra ele mil vezes! Agora quer o quê? — esbravejo. — Se vamos colocar as cartas na mesa, que sejam as cartas verdadeiras.

— Não vou permitir que fale assim comigo, como se eu fosse qualquer uma! Não permitirei que tente prejudicar meu marido por causa de birra e das dores que você sente pelo seu pai, como se ele fosse o santinho da história! — ela arqueia as sobrancelhas. — Pode falar o que quiser, mas fazer entrevista com o chefe do Edgar? Sendo que poderia procurar outros CEOs por aí? Você sabe que o senhor Almeida ameaçou demiti-lo porque inventaram mentiras sobre ele ter agarrado você e te jogado pra fora da empresa!

— A advogada do diabo vai começar? Preciso pegar um banquinho pra assistir ao seu show, dona Octávia? Primeiramente, não inventaram nada; foi apenas a verdade. O seu protegido agarrou meu braço como se eu tivesse cometido um crime e me chutou pra fora de um lugar que nem é dele! — vocifero, mas nunca fico surpresa quando ela começa a defender o macho.

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